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Youtube: https://youtu.be/cdZttzfjN8E
A boa notícia do céu
Mario
Persona
Essas
duas últimas semanas têm sido de notícias que abalaram todo o mundo. Começa com
o problema do terremoto no Japão, depois o tsunami e depois o vazamento,
o desastre radioativo. Agora o mundo está em guerra novamente com os países da
OTAN bombardeando a Líbia, e quando nós vemos isso nós vemos como esse mundo é
frágil, como as instituições são frágeis, como tudo muda rapidamente. O país
mais preparado do mundo para sofrer um terremoto, o país mais preparado do
mundo para sofrer um tsunami, está lá com, parece que são 400 mil
pessoas, morando agora em abrigos, muitas delas passando fome, por incrível que
pareça, a segunda economia do mundo não está conseguindo alimentar seus
próprios habitantes por causa de todo o problema que aconteceu com estradas,
com transportes, na aviação e isto mostra que não há segurança, realmente, não
há segurança neste mundo. Nesta vida não existe segurança.
Nós
estamos aqui de passagem. Outro dia eu estava em Santos e da janela do
apartamento, era um domingo de calor, bem quente, e dava para ver a praia, os
dois lados em toda a extensão da praia com muita gente, todos aqui já viram uma
praia cheia, quanta gente. Uma multidão assim, até perder de vista. E aí me
veio um pensamento, daqui a cem anos todas estas pessoas estarão mortas. Isso é
real, isso é verdade, daqui a cem anos todas as pessoas que nós conhecemos
estarão mortas.
Teve
um repórter que filmou, ele fugiu do tsunami e enquanto teve o
terremoto, ele estava na beira do mar, não era um repórter, acho que era um
ativista ambiental, alguma coisa assim. Ele pegou o carro, pôs a câmera na
frente do carro e foi filmando, atravessando a cidade e filmando, ele sabia que
vinha um tsunami depois do terremoto. E à medida que ele passa na cidade
ele vai descrevendo, ele fala assim: "Olha, todas essas pessoas estão
mortas". Porque ele ia passando e as pessoas na calçada andando
tranquilamente, e aquela era uma cidade que realmente não sobrou nada! Sumiu
tudo, acabou tudo, e ele atravessando. Ele comenta, depois de feito o vídeo,
ele comenta que todas aquelas pessoas que ele estava vendo na calçada,
caminhando, passando de carro, estavam mortas, provavelmente estariam todas
mortas. Porque tinha inclusive uma cidade que tinha anteparos de concreto para tsunami
e o tsunami levou os anteparos de concreto também, ninguém estava seguro
ali.
E
nessas reportagens também que eu vi pela TV, um repórter entrevistou um
professor de filosofia, brasileiro, perguntando como ele acha que vai ser a
reação dos japoneses nessa hora, aqueles que perderam tudo, que estão passando
necessidades. Ele disse que apesar de toda aquela cultura oriental, em que a
pessoa é muito retraída, muito quieta, não expressa seus sentimentos, existe um
grande problema, segundo esse professor de filosofia, que é o fato de todos os
orientais, a cultura religiosa deles, eles não têm um deus pessoal. Ele falou
uma coisa que eu nunca havia pensado antes nisso. O japonês não pode falar
assim: "Ai, meu Deus!" Ele não pode falar assim: "Ah, Deus me
ajude, Graças a Deus!" Ele não pode falar porque ele não acredita em um
Deus pessoal.
Essa
crença em um Deus pessoal nós recebemos desde criança porque moramos no
ocidente, estamos imersos numa cultura judaico-cristã que tem um Deus pessoal,
desde os muçulmanos até os cristãos, toda a região onde o judaísmo, o
cristianismo avançou, tem um Deus pessoal. Mesmo que a pessoa seja incrédula,
mas ele tem. Como alguém disse, a palavra mais ouvida nos campos de batalha é
"meu Deus, meu Deus", porque realmente é o último recurso do homem. E
eles não têm esse recurso. E quando penso isso, penso que privilégio nós termos
nascidos em um país ocidental e desde criança termos contato com essa noção de
um Deus pessoal, um Deus que fala conosco, um Deus a quem nós recorremos, um
Deus a quem nós vamos, que vem até nós. Esses hinos que cantamos não fariam
sentido nenhum sem um Deus pessoal. Não tem nem sentido pensar assim:
"força universal ou energia cósmica me ajude", não faz nem sentido
pensar uma coisa dessas, dentro de uma cultura como essa que vemos. Mas, mesmo
nós tendo nascidos numa cultura judaico-cristã, nem todos creem efetivamente
nesse Deus pessoal e nas consequências de um Deus pessoal, que é Deus
fazendo-se homem, tornando-se homem, assumindo a humanidade. É algo assim que
extrapola até mesmo as ideias, os pensamentos de alguém que nasceu numa
civilização judaico-cristã.
Eu
quando era criança, acho que todo mundo aqui teve contato com religião cristã,
todos foram criados, de uma forma ou de outra, dentro de uma religião cristã,
mas nem ligamos para isso. Que eu consigo me lembrar, a primeira vez que eu
tive alguma relação, alguma preocupação com as coisas de Deus, efetivamente com
as coisas de Deus, claro que aprendi a rezar quando criança, minha mãe
ensinava, tinha toda aquela coisa na escola, tinha até as aulas de religião, se
não me engano, naquele tempo no grupo escolar. Mas a primeira vez que realmente
parece que teve uma coisa que fez, que deu um toque assim, eu tinha 11 anos,
foi em 1966; alguns aqui não tinham nascido ainda, boa parte aqui não tinha
nascido e então recebi uma mensagem literalmente vinda do céu. Mas não foi
nenhum anjo que desceu do céu para me falar, não foi nada disso.
Naquela
época, quando eu era criança, existia uma prática muito comum de propaganda,
que era os aviões passarem rasantes aqui em Limeira, na cidade, e jogar
panfletos de propaganda. Acho que muitos aqui se lembram disso, mas hoje não
existe mais isso, hoje é proibido. Hoje se fizer isso o piloto perde o brevê, o
avião vai preso, capaz de ter alguma passeata contra, mas naquela época tinha
isso. E a garotada saía correndo na rua quando ouvia um ronco de avião, saía
correndo gritando para o avião: “joga papelzinho, joga papelzinho”, como se o
avião fosse escutar alguma coisa, como se o piloto fosse escutar. Mas esse era
o nosso Twitter, as mensagens que vinham do céu para nós, os
papeizinhos, quem pegava mais e aquela competição.
Um
dia o avião passou e eu, como todas as crianças, saímos na rua a gritar
"joga papelzinho" e ele não jogou papelzinho. De repente, saiu do
avião um pacote no ar e quando vimos eram paraquedas, pequenos paraquedas de
papel de seda descendo em cima da cidade e todos eles tinham pendurado embaixo
um evangelho, um livrinho com um furinho, amarrado com cordão, e desceu aquele
evangelho. A criançada saiu correndo, cada um foi pegando o que conseguia, eu
consegui pegar um só. E eu fiquei um pouco chateado porque eu peguei o
evangelho de Marcos, que era o mais fininho e os outros meninos pegaram Mateus,
pegaram Lucas, pegaram João que tinham mais páginas e eu me senti um pouco
diminuído, porque peguei o evangelho mais fininho, como se não tivesse tanto
valor quanto os maiores.
Esse
evangelho me acompanhou por uma boa parte da minha vida, não me lembro de
quando me desfiz dele, provavelmente dei ele para alguém, mas me lembro de que
guardei isso por muitos anos, minha infância toda, minha adolescência toda eu
guardei esse livrinho, ficava na minha gaveta. Eu me lembro, tinha uma figura
de uma ovelha e de um pastor na capa dele, e foi aí que eu li pela primeira vez
a Bíblia.
O
evangelho é uma porção da Bíblia, foi a primeira vez que eu li efetivamente o
evangelho. E o evangelho tem um caráter diferente de qualquer religião, de
qualquer mensagem. O evangelho não é uma lista de regras, procedimentos ou de
como uma pessoa deve viver. Em todas as religiões a mensagem é a seguinte: você
tem que viver assim, viver assado, melhorar aqui, arrumar ali, viver desse
jeito e tal; o evangelho não.
A
palavra evangelho significa boas-novas, ou boa notícia e, obviamente, ninguém
consideraria uma boa notícia receber uma lista de tarefas. Você está tranquilo
e diz assim: "ah, eu quero ir pro céu", "ah tá aqui, boa notícia
pra você: tem 300 itens aqui, pra você mudar, melhorar na sua vida, alterar a
sua maneira de ser". Não, mas espere aí, isso não é boa notícia, eu já sei
como sou; eu sou falho, eu sou um zero à esquerda, como é que vou seguir tudo
isso? Então, o evangelho é uma boa notícia e a boa notícia, qual é? Deus veio
ao mundo, o Filho de Deus veio ao mundo, o Filho de Deus tomou a forma humana e
veio ao mundo. No Antigo Testamento nós vemos anjos tomando a forma humana e
vemos também o Senhor tomando forma humana, mas essa vez foi única. Jesus, o
filho de Deus, assumiu a forma humana para nunca mais deixar de ser humano,
Deus e homem.
E
hoje quando leio o evangelho de Marcos, que naquela época desprezei porque
achava que não tinha tanto valor quanto os livrinhos mais grossos dos meus
colegas, quando hoje eu leio vejo que incrível que é; nós estamos estudando o
evangelho de Marcos aqui aos sábados e que incrível que é a própria linguagem
que ele introduz o Verbo de Deus, o Senhor Jesus no mundo, ele mostra já de
impacto, no primeiro capítulo, ele já dá um impacto dizendo: Tudo vai mudar,
daqui pra frente vai ser diferente não vai ser mais o que era antes, mudou
completamente. Então eu gostaria de abrir no capítulo 1 do evangelho de Marcos
e vamos ver algumas coisas que esse evangelho nos mostra.
Ele
vai direto ao assunto, a palavra evangelho em grego significa eviangelo
que é mensagem de anjo, ou boa nova de anjo, boa notícia de um mensageiro. Anjo
sempre na Bíblia tem o caráter de mensageiro. Então nesse evangelho ele começa
assim: Princípio – vou trocar a palavra evangelho – Princípio da boa notícia de
Jesus Cristo filho de Deus. Quem é esse Jesus Cristo? Ninguém jamais tinha tido
até então a audácia de se chamar filho de Deus. E essa é inclusive uma das
razões pelas qual Jesus é condenado pelos judeus, porque eles consideravam isso
uma blasfêmia, porque Ele falando que era Filho de Deus, dizendo-se Filho de
Deus, Ele se fazia igual a Deus. Filho tem o DNA do pai, é a continuidade do
pai, e ali estava um que já é anunciado princípio da boa notícia de Jesus
Cristo, Filho de Deus.
Então
vem: "Como está escrito nos profetas, eis
que envio o meu anjo ante a tua face o qual preparará o teu caminho diante de
ti". E ele joga agora uma profecia do Antigo Testamento. Marcos
coloca uma profecia mostrando que já tinha sido anunciada a chegada desse Filho
de Deus ao mundo. Já tinha sido anunciada por um profeta, só que esse agora não
é um profeta, Jesus não é um profeta. Ele é tomado como um profeta, quando Ele
chega, algumas pessoas falam Tu és um profeta, Tu és Mestre, mas Ele não era um
profeta. Não é porque o caráter de um profeta é diferente. Ele é tido por um
profeta por muitas religiões, até os muçulmanos consideram Jesus como um
profeta. Eles têm Adão como primeiro profeta, Abraão como segundo profeta, não
me lembro de quem seria o terceiro, Jesus seria o quarto e o quinto é Maomé.
Então todos esses eles consideram profetas e, Jesus, eles consideram um profeta
também. Mas Jesus não é um profeta. Começa pela maneira Dele se comunicar.
Todos
os profetas do AT quando traziam a palavra de Deus diziam assim: "Assim
diz o Senhor". E falavam a mensagem que Deus tinha dado para eles falarem.
Às vezes eles eram surpreendidos pela mensagem porque não sabiam o que Deus
estava falando através deles, e às vezes eles falavam sem sequer entender o que
eles estavam falando. Muitos profetas, muitas profecias que foram feitas no AT
os profetas morreram sem saber o que tinham falado. Eles falaram, mas não
entenderam porque a coisa só ia ser inteligível, só ia dar para entender depois
que ela se cumprisse. Jesus, não. Em nenhum momento da Sua vida Ele vai falar
assim diz o Senhor. Ele sempre vai falar: "Em verdade, em verdade, EU
vos digo". O que era isso? Deus falando, obviamente Ele estava em
sujeição ao Pai, Ele fala que tudo que falava vinha do Pai, mas era muito
diferente da relação de um profeta com Deus, porque o profeta não sabia do que
estava falando, mas Ele sabia porque Ele era o Verbo de Deus, Ele é o Verbo de
Deus.
Ele
é a palavra de Deus encarnada, personificada, alguém que não era um profeta,
mas o próprio Deus tinha vindo habitar agora entre os homens. E Deus endossa
isso, é uma coisa que não dá pra gente querer compreender muito a questão da
Trindade, que Deus é Pai, é Filho, é Espírito Santo, mas é um só Deus ao mesmo
tempo, porém, em três pessoas. E nesse primeiro capitulo de Marcos, Jesus é
batizado por João Batista que foi o Seu precursor, que veio anunciar essa boa
notícia, e logo que Ele sai da água, no versículo 10, logo que saiu da água viu
os céus abertos e o Espírito que como pomba descia sobre Ele. E ouviu-se uma
voz dos céus que dizia: "Tu és o meu filho amado em quem me
comprazo". Ali nós vemos o Filho, vemos o Espírito e ali vemos a voz
do Pai quando do céu diz: "Este é meu filho amado". As três
pessoas simultaneamente na mesma cena. Veja que nós não caminhamos muito dentro
do evangelho de Marcos e ele já revelou todas essas coisas.
Quando
você começa o evangelho de Mateus, ele fala em genealogia, nasceu de Davi, etc.
Quando a gente começa o evangelho de Lucas ele diz: eu procurei reunir as
informações e mais um monte de coisas até começar. Distribuía estas verdades de
uma forma bastante esparsa dentro de todo evangelho, mas Marcos chega 'na lata', como a gente diz, já entra e apresenta
como João faz também: "No princípio era o Verbo, e o Verba era Deus e o
Verbo estava com Deus". Já entra e apresenta: Deus e homem. Ele
continua, e aqui Deus endossa obviamente o Seu ministério, porque aqui vai ser
também o começo do Seu ministério, mas antes Jesus passa por uma tentação e o
próprio Espírito é que O leva ao deserto, versículo 12, para Ele ser tentado.
Ele fica 40 dias ali e é tentado por Satanás. A tentação de Jesus no deserto,
por Satanás, não é a mesma tentação que o homem sofre, o ser humano sofre.
O
Senhor Jesus não tinha pecado, não pecava e não podia pecar porque Deus não
pode pecar. Não há esta possibilidade. Na realidade, a tentação servia como uma
forma de demonstrar os Seus atributos. Quem Ele realmente era. Porque o primeiro
homem que Deus criou não suportou a tentação de Satanás, ele caiu em pecado,
ele transgrediu. E como ele caiu em pecado? O que foi o pecado do primeiro
homem? A desobediência. Deus falou: se você comer desse fruto você vai morrer,
não coma desse fruto. Coma de todos os frutos que tem no jardim, que Deus tinha
plantado no jardim para Adão e Eva, coma de todos os frutos, mas não coma deste
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Eva foi e comeu, Adão foi e
comeu. O que é isso, o que foi o pecado? O pecado foi a desobediência. O
problema não era o fruto, não era a árvore. O problema é que Deus deu uma ordem
e Adão desobedeceu essa ordem. Alguém poderia dizer: eu não iria fazer isso.
Você iria fazer, eu iria. Nós iríamos fazer a mesma coisa porque hoje todos os
dias nós desobedecemos ordens de Deus.
Todo
o tempo nós somos tentados por Satanás, provados como foram Adão e Eva no
jardim do Éden, e nós escutamos Satanás falar em nossos ouvidos, vem alguma
tentação e o que a gente faz? A gente cai, a gente vai na conversa desse que é
o enganador do homem, esse que é o pai da mentira. Até hoje todos nós, volta e
meia, nos pegamos humm..., pronto, caí em outra. Mais uma vez eu fui enganado.
Alguém aqui já entrou em alguma errada, tipo assim, você está no aeroporto e
vem a menina e fala assim: Olha um exemplar da revista de graça para o senhor.
Você, de repente, deu o cartão de crédito para ela e ela já anotou, você
assinou a revista e depois você se arrepende amargamente e aí para cancelar,
você liga trezentas vezes no telefone e eles vão enrolando, vão passando pra lá
e pra cá, cai a ligação e você se arrepende e fala: "Nunca mais vou entrar
numa dessa". E aí você entra em outra. Aparece outra oportunidade que vem
pintada de outra cor e você cai nela. E assina outra coisa, ou compra uma coisa
que não queria comprar, não precisava ou alguém vem e conta uma história linda
para você, triste, você pega enfia a mão no bolso e dá o dinheiro e muitas
vezes o cara era malandro, não devia ter feito isto. Nós somos o tempo todo
enganados assim como Adão e Eva foram enganados.
A
questão é que Adão e Eva precisariam ter confiado apenas no que Deus falou,
"não coma". E isso dependia de confiança absoluta em Deus,
dependência absoluta em Deus. O problema é que todas as vezes que nós recebemos
uma ordem, se Deus fala para mim: "Mario não coma", eu falo:
"Por quê? Por que não devo comer"? Se Deus explicar para mim:
"Ah, por causa disso, disso e disso e tem esse problema assim,
assim". Eu vou raciocinar, pensar, e falo assim: "É, faz sentido,
melhor não comer mesmo". Bom, mas agora já não é mais confiança, agora é
da razão, percebe? É da razão.
Então,
quando nós ouvimos na Palavra de Deus que a salvação é pela fé em Jesus e na
Sua morte na cruz, o Seu sangue que foi derramado ali para perdão dos nossos
pecados, para remissão dos nossos pecados e hoje quando cremos, nós recebemos o
perdão, qual a resposta que eu tenho que dar a essa boa nova que é o evangelho,
essa boa nova que Deus me dá? Qual a resposta? Talvez eu pergunte: Mas, por que
eu tenho que crer? Por que não pode ser de outro jeito? Por que não pode ser de
outra forma? Porque não! Porque se eu tivesse uma resposta clara e absoluta e
muito racional, já não seria a fé que a Bíblia fala, é pela fé que nós somos
salvos.
Pela
fé na Palavra de Deus, no que Deus fala. Então, não há razão envolvida aí. No
momento em que eu raciocino, no momento em que eu chego à conclusão já não é
mais fé, é razão. Mas Deus dá todas as condições para que eu creia e ainda
assim eu não quero crer, por quê? Porque isso é me colocar rendido nas mãos de
Deus. Isso é abrir mão de mim para deixar que Ele seja meu Senhor e meu Deus.
Isso é fazer aquilo que Adão não quis fazer, porque quando Eva foi tentada
Satanás disse para ela: "Se vocês comerem vocês serão como Deus". Ah,
como Deus? Uau, sempre quis ser como Deus. Ser dono do meu nariz, não ter que
dar satisfação pra ninguém? Ótimo, tá pra mim! E esse é o coração do homem e
nós continuamos com esse mesmo pecado, com esse mesmo espírito voluntarioso, de
querer fazer a nossa própria vontade. Agora, quando Adão, que foi o primeiro
homem, recebeu essa ordem, Deus foi muito claro para ele, Deus disse: Se você
comer você morre, se você me desobedecer você morre. O que Adão fez?
Desobedeceu.
Agora
entra Jesus em cena e Ele recebe de Deus uma ordem parecida, não tem agora uma
árvore com fruto, mas tem um madeiro e Deus fala para ele: Se você me obedecer
você morre. Para Adão foi: Se você desobedecer você morre; para Jesus foi: Se
você obedecer você morre. Por que Ele tinha que morrer? Porque Ele tinha que
pagar o preço da desobediência do homem, do pecado do homem e Ele tinha que
fazer isso em obediência. E é isso que Ele vai fazer no final da sua jornada
aqui nesse mundo. Mas aí, nesse começo já do evangelho de Marcos é interessante
nós vermos também que Jesus começa Seu ministério dessa maneira tão abrupta
aqui nesse evangelho que já chega e já abre o jogo, explica tudo de cara; Ele
começa a chamar pessoas para segui-Lo. Ele vai chamar os Seus discípulos. E uma
coisa importante aqui no versículo 19, Ele chama dois rapazes, deviam ser dois
jovens, normalmente essas pessoas que Ele chamou estavam na faixa dos seus 20
anos, deviam ser pessoas bastante jovens os discípulos, considerando inclusive
que tem aqui um que está com seus pais, o pai trabalhando, sabemos que a
expectativa de vida naquela época era muito baixa, uma pessoa de 50 anos era
considerada uma pessoa velha, era bastante baixa a expectativa de vida. Então,
essas pessoas são jovens.
Passando,
versículo 19, passando dali um pouco mais adiante viu Tiago filho de Zebedeu e
João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes e logo os chamou. E
eles deixando seu pai Zebedeu, o barco com os jornaleiros, os trabalhadores,
foram após Ele. Deixaram o pai e O seguiram. Agora veja que interessante, Jesus
veio ao mundo e chamou Seus discípulos e hoje Ele está aqui chamando cada um
aqui para que creia Nele, para que confie Nele, para que O siga, para que O
tenha como Senhor, como diretor da sua vida. Mas Ele não faz nada que Ele já
não tenha feito.
Ao
chamar esses jovens para que O seguissem, para que abandonassem o pai,
deixassem o pai e O seguissem, Ele já tinha feito isso. Ele tinha saído da casa
do Pai, deixado Seu lugar na glória e vindo a esse mundo. Ele abriu mão de
muitas coisas para vir aqui, na condição humana. Então Ele podia chamar sim,
Ele pode chamar. E Ele vai poder falar muitas coisas para nós que Ele entende
como nós sentimos, porque agora Deus se fez homem, Deus tem um corpo humano e a
única coisa à qual Ele não estava sujeito, que era a morte, porque nós
aprendemos que pelo pecado entrou a morte e com a morte veio o juízo sobre a
humanidade. Então hoje qualquer ser humano desses todos que vocês conhecem e
que daqui a cem anos estarão mortos, qualquer ser humano desses vai morrer e
depois disso vem o juízo. Será julgado pelo seu pecado e será condenado
eternamente pelo seu pecado a menos que seja salvo.
Então
veja que interessante, Jesus não tinha pecado, nunca pecou, não podia pecar,
não morria e por não ter pecado, também não podia ser julgado. Julgado de quê?
Ele vai e assume a condição humana e não só isso, Ele decide voluntariamente
morrer e, não só morrer, mas na morte tomar sobre Si a culpa daqueles que creem
Nele, daqueles que pecaram e creem Nele, tomar sobre Si a culpa por esses
pecados e pagar por eles, sofrer o que essas pessoas deveriam sofrer. Ele vai
assim, passar por aquilo que Ele não precisaria passar, para que nós não
precisemos passar por aquilo que nós deveríamos passar. Ele nos tira o juízo e
toma sobre si esse juízo. Isto é boa notícia, não? Se eu falar que alguém pagou
sua dívida tremenda lá no banco, você está para perder todos os seus bens, eu
chego para você e digo assim: "Tenho uma boa notícia. Fulano, seu amigo,
foi lá e pagou tudo". Isto é boa notícia. Agora você imagina chegar e
falar para você: "Olha, tenho uma boa notícia para você". "Ah,
é? Qual é?" "Você trabalha mais 100 anos, dá duro aí que você vai
conseguir pagar essa dívida". Que brincadeira é essa? Que boa notícia é
essa? Isso não é boa notícia, isso é uma péssima notícia.
Mas
a boa notícia do evangelho é essa: Cristo pagou! E agora, na continuação, nós
vamos encontrar uma pessoa indo ao encontro Dele, no capítulo 2, que é um
paralítico. Um paralítico que está numa situação tão paralisada que ele sequer
tem condições de chegar até a presença de Jesus. E no capítulo 2 a história que
diz aqui é que os seus amigos preocupados com a paralisia dele, provavelmente
ele até pediu para os amigos, vão levar esse paralítico numa maca até a casa em
que Jesus está; só que chega lá, tem muita gente na porta, não dá para passar.
Tem muita gente que queria ser curada, que queria de alguma forma ser
favorecida pela presença daquele Homem ali, que estava fazendo maravilhas,
então para conseguir entrar, ele sobe na casa, as casas na Palestina, até hoje
em muitas casas, em cima tinha um tablado, uma parte de tábuas, às vezes tinha
alguma coisa, um revestimento em cima só, mas era como se fosse uma laje ou tábuas
apenas. E ali, eles afastam algumas tábuas, em cima da casa, e com cordas eles
descem aquele paralítico dentro da casa, do aposento onde estava Jesus. Imagina
a cena, de repente abre-se o teto e algumas pessoas começam a descer um homem
numa maca, um paralítico, na frente daquele que podia curá-lo.
Esse
paralítico tinha um desejo, qual seria o seu maior desejo? Ser curado da sua
paralisia. Ele tinha na sua cabeça que se ele fosse curado da sua paralisia,
ele ia ser a pessoa mais feliz do mundo. Todos os seus problemas estariam
resolvidos, e quantos de nós é assim? Talvez você seja um estudante que tem
pedido a Deus que se você entrar na faculdade, se você passar no vestibular, aí
sim, você vai ser a pessoa mais feliz do mundo, tudo vai dar certo. Talvez você
seja um jovem, que diz: puxa se eu achar uma namorada aí sim, vai resolver o
meu problema para sempre. Ou talvez você tenha problemas financeiros, mas se eu
conseguisse ganhar um dinheiro, fazer alguma coisa, receber uma herança, ganhar
na loteria, aí sim. Talvez você seja um artista, se for contratado naquele
show, ou se você estiver agora desempregado ou quer mudar de emprego, ah, se eu
conseguir aquele emprego.
Veja
que na nossa vida nós sempre temos aspirações que nós achamos que quando nós conseguirmos
nós vamos ser a pessoa mais feliz do mundo. Quantas coisas dessas nós já
tivemos, nós já conseguimos, eu pergunto? Aquele vestibular que você passou e o
que aconteceu? Bom, logo você tinha outra coisa que aquela coisa ia ser a maior
do mundo, ia ser feliz. Aconteceu, aí foi outra, depois foi outra, ficou doente
e sarou da doença, aí você estava solteiro e casou, você não tinha filho e teve
filho, e aí vai e é sempre assim. Então, quando eles descem esse homem cujo
maior desejo era ser curado da sua paralisia, Jesus olha para ele, no versículo
5 do capitulo 2, evangelho de Marcos, e Jesus vendo a fé deles, tanto do homem
que estava na maca quanto dos amigos que o trouxeram, disse ao paralítico: Filho,
perdoados estão os teus pecados.
Imagine
a cena. Você foi descido pelo teto bem na frente da pessoa que pode mudar a sua
vida, Ele vira para você e fala com toda autoridade: "Perdoados estão
os seus pecados". Não seria um desapontamento? Sim, mas e agora quem
vai me tirar daqui? Descer foi fácil, para subir, quem vai me subir para lá? E
agora como faço para ir para casa? Mas é claro que na continuação da história
Jesus percebe o que estavam pensando ali os religiosos que estavam na sala e
Ele diz, no versículo 9, qual é mais fácil? Dizer ao paralítico que os seus
pecados estão perdoados ou dizer levanta-te, toma o teu leito e anda? Ora, para
que saibais que o Filho do homem, Filho do homem é Deus em Sua humanidade, tem
na terra poder para perdoar pecados, disse ao paralítico: "A ti te
digo, levanta-te, toma o teu leito e vá para casa. E levantou-se e, tomando
logo o leito, saiu em presença de todos de sorte que todos se admiraram e
glorificavam a Deus dizendo: Nunca tal vimos". Isso foi surpresa para
o paralítico também. Mas Ele ensinou uma lição: Primeiro vêm as coisas mais
importantes: o perdão do pecado.
Se
você tem tudo, mas não tem ainda o perdão dos seus pecados, você não tem nada,
porque o tudo que você tem o tsunami leva. Quantas pessoas que semana
passada tinham tudo, tinham um carro na garagem, tinham família. Eu vi o
depoimento de um bombeiro muito amargurado porque ele ficou correndo atrás de
salvar as pessoas e não pensou na família dele. E quando ele volta não tinha
mais a casa dele, ele perdeu toda a família, esposa, os filhos, os netos, todos
foram levados pelo tsunami. Tudo que nós temos pode ser levado de uma
hora para a outra e realmente a gente vai, porque até hoje ninguém partiu desse
mundo com uma moeda sequer, com qualquer coisa, nem com saúde nós saímos desse
mundo. Quantas vezes você já ouviu aquela frase: É, tendo saúde isso que
importa, não é? Não, não importa, não é isto que importa. Alguém podia falar
para o paralítico: Agora, tendo saúde isso que importa para você. Ele devia
falar assim: "Não, tendo perdão dos meus pecados, isso é o que
importa!" Porque a saúde vai acabar depois, esse paralítico ficou doente
depois e morreu. Ele não está por aí, ninguém viu esse paralítico andando por
aí. Ele ficou doente e morreu, mas o perdão dos pecados ele levou para sempre,
para a eternidade. Isso ele tem, esse é o bem precioso que ele tem.
Como
que hoje você pode ter perdão dos seus pecados? Porque Cristo pagou por cada um
deles lá na cruz. Mas como você recebe isto? Pela fé. Mas de que jeito? Pela
fé. Pela fé nós somos salvos. Crendo na Palavra de Deus, crendo em Jesus como
seu salvador. O capítulo 14 do evangelho de João é um capítulo muito bonito,
muito interessante porque é o capítulo da intimidade de Jesus com os Seus
discípulos. No capítulo 13, entre os discípulos ainda estava Judas, aí Judas
sai da sala e Jesus vai conversar agora só com os discípulos que ficaram, que
realmente seriam aqueles que Ele iria salvar e que O seguiriam sempre.
No
capítulo 14, Ele começa dizendo assim: "Não se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito". E aí ele faz uma afirmação: "Vou
preparar-vos lugar. E se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também".
Veja que coisa preciosa, que palavras preciosas! Primeira, não se turbe o vosso
coração, não se preocupem. Mas Senhor, eu não consigo melhorar a minha vida, eu
não consigo mudar, eu tenho um gênio ruim, eu volta e meia faço besteira. Não
se preocupe, crê. Crede em Deus, crede também em mim, Ele fala.
É
pela fé, não é você que vai melhorar. Eu que vou te salvar, Ele diz. Imagine
uma pessoa morrendo afogada, pedindo socorre e o salva-vidas vem nadando, para
do lado e fala assim: "Amigo, é assim, primeiro você faz assim, vamos
aprender aqui nadar cachorrinho, depois bate os pés, agora põe uma mão na
frente da outra, respira fundo", isto seria uma loucura. Vai ensinar o
cara que está morrendo afogado a nadar? Agora não tem mais tempo para isso. As
religiões fazem isto, falam para você: "Ah, você quer ser salvo então é
assim: Primeiro bate a mão, depois bate o pé, agora você vai ter que fazer 100
metros, depois 200 metros, se você conseguir, tem que se esforçar mais".
Isto é o que a religião faz. Ela dá uma série de instruções para você aprender
a se salvar. Que loucura! O Senhor Jesus fala: Crede, crer, fé.
O
que é fé? É a certeza das coisas que nós não vemos. Acreditemos na Palavra.
Quando você pega um cheque, o que é um cheque? É um pedaço de papel com o nome
de alguém impresso nesse papel, o nome de algum banco e a pessoa escreveu um
valor e deu esse papel para você. Por que você pega esse cheque? Porque você
confia na palavra e idoneidade da pessoa que deu o cheque. O cheque em si não é
nada, não é dinheiro, porque se aquela pessoa não tiver conta no banco, a conta
foi encerrada ou não tiver fundos, você ficou na mão, você não tem o dinheiro.
Mas você pega o cheque quando você crê naquela pessoa, na idoneidade daquela
pessoa. Agora nós estamos ouvindo alguém aqui que é Deus. Deus falando que se
você crer Nele você será salvo. Quer alguém mais idôneo do que Deus?
É
a palavra de Deus, é Aquele que não dizia: Assim diz o Senhor. É Aquele que
dizia: "Eu vos digo". É aquele que é Deus e Homem e aí Ele
teria dito a Seus discípulos, aqueles que O seguiam, que criam Nele: "Na
casa do meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria
dito". Se não tivesse lugar para vocês, eu avisava. Mas tem, eu vou
preparar lugar. Como é que Ele ia preparar o lugar? Ele ia agora pavimentar
esse lugar, Ele ia morrer por eles, Ele ia ressuscitar no terceiro dia, Ele ia
subir ao céu, Ele ia preparar efetivamente lugar. E, no versículo 3: "E
se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo,
para que onde eu estiver estejais vós também". É isto que Ele quer.
Ele quer você junto com Ele no céu, Ele não quer perder você de jeito nenhum!
Ele não quer, Ele quer que você seja ovelha do rebanho Dele. E as ovelhas Dele
ninguém tira da mão de Deus, ninguém consegue tirar uma ovelha de Cristo das
mãos de Deus. Ele jamais vai deixar, é isto que Ele quer.
E,
no versículo 4, Ele fala: "Vós sabeis para onde vou, e conheceis o
caminho". Mas Tomé: "Senhor, nós não sabemos para onde o
Senhor vai, como vamos saber o caminho?" E aí vem a resposta de Jesus,
que é importante. No versículo 6, Ele diz: "Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida". O caminho não é uma religião, o caminho não é uma
filosofia, o caminho não são os dez mandamentos, o caminho não é o batismo, o
caminho não é a Ceia do Senhor, o caminho não é nada disto. O caminho é uma
pessoa, é Jesus o caminho! Se você está em Jesus você está no caminho. Se você
depositou sua fé em Jesus, você está Nele, aí você está no caminho. Aí alguém
pode falar assim: Mas, que mal há se eu seguir uma religião? Que mal há? Ele
responde aqui: ninguém vem ao Pai, senão por mim. Ele é o caminho e Ele está
dizendo o seguinte: Ele é o único caminho, não tem outro.
Os
romanos fizeram várias estradas no império romano e todas elas iam para Roma.
Todas partiam de Roma; para os exércitos poderem se movimentar rapidamente e
todas voltavam para Roma. E se você, na época do império romano, perguntasse
para alguém como ir a Roma, a pessoa ia responder: Não se preocupe não porque
todos os caminhos levam a Roma. E efetivamente levava. E hoje? Todas as
religiões levam a Deus? Todas as filosofias levam a Deus? Todas as maneiras de
pensar levam a Deus?
"Eu
sou o caminho e ninguém vem ao Pai senão por mim". A menos que você queira ir para Roma, se for esse o caso,
você pode pegar qualquer caminho. Mas se você quer ir ao Pai, se você quer ir
ao céu, você vai ter que crer em Jesus. Ele é o único caminho. Não há outro. Somente
Ele pode ser o caminho, porque Ele é o único sacrifício que Deus aceitou. O
único que pode levar os seus pecados lá na cruz, pagar por você o preço que
você não podia pagar. E agora Ele é o salva-vidas que não diz para você como
você tem que nadar, não vai tentar ensinar você a nadar. Vai efetivamente
agarrar você e salvá-lo. Transformar você em uma nova criatura, em alguém
adorador de Deus, mudar completamente sua cabeça, mudar sua concepção de vida.
Se
você tinha planos para isso ou aquilo num período de menos de cem anos, dependendo
da sua idade, agora seus planos são eternos no momento que você crê. Você tem
agora a eternidade diante de você. Muitas coisas deixam de fazer sentido para
você porque quando a perspectiva é ampliada dessa maneira, as coisas mudam. Por
isto eu convido, se tem alguém aqui que ainda não tem a sua salvação
assegurada, se alguém ainda está preocupado onde vai passar a eternidade, não
se turbe o vosso coração, creia em Jesus. Creia em Jesus como o seu salvador!
Demos
graças: Nosso Deus e nosso Pai, nós damos graças pela Tua Palavra, pelas
boas novas do evangelho, por esta boa notícia de que Cristo veio ao mundo pagar
por nossos pecados, sofrer em nosso lugar, cumprir ali todas as demandas justas
e santas de um Deus Santo para que nós pudéssemos ter a salvação assegurada.
Obrigado, Pai, por esta boa notícia! Pedimos, se porventura alguém aqui ainda
não tem essa salvação, essa paz no coração de ter já o perdão dos seus pecados,
que Tu possas tocar essa alma, Pai, trazer convicção a essa alma. Nós pedimos isto
confiando no poder da Tua Palavra e no poder do Teu Santo Espírito que convence
o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Nós pedimos no nome precioso de nosso
Senhor e Salvador Jesus. Amém.
Transcrição do áudio e revisão do texto por José Lima, Bel Fusaro e Nina Sena