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Vida em Marte? - Mario Persona

Vida em Marte? - Mario Persona (mp3)
http://files.3minutos.net/evangelho/Vida-em-Marte.mp3



https://youtu.be/OtbZlIcy4b0

Vida em Marte?
Mario Persona

O assunto durante alguns dias na mídia - acho que todos acompanharam - foi o anúncio da NASA de que haviam descoberto água em Marte. Com base nisso, muita gente ficou esperançosa de que, possivelmente, poderiam encontrar também vida em Marte, ou se não encontrassem vida, poderiam fazer com que Marte se tornasse um planeta habitável.



De qualquer modo, muito vai ser investido daqui pra frente. Muito dinheiro e muita tecnologia para tentar descobrir o que mais tem por lá e se existe vida em Marte, ou em qualquer outro lugar do universo além da Terra.

É interessante pensarmos em como o ser humano busca a vida com tamanha avidez, desejando de qualquer maneira encontrá-la.

E nós estamos mergulhados numa “sopa de vida”, num “caldo de vida” que é o planeta Terra.

É difícil você olhar para qualquer lugar deste planeta onde não haja vida.

Minha mão, o meu braço, têm milhares de bactérias; e eu os lavei! Ainda assim elas estão ali... Existem “bichinhos” morando debaixo da pele; tem ácaros que estão vivendo ali, comendo pele.

A nossa cama e nosso travesseiro, por mais que mantenhamos limpa a nossa roupa de cama, o peso de um colchão aumenta com o tempo, assim como o dos travesseiros também, por causa dos ácaros que estão ali.

Então, há vida em todo lugar. Estamos cercados de vida.

Nosso próprio organismo não viveria sem a “carona” que carregamos no nosso intestino, na nossa boca, no estômago... Milhões de bactérias que estão vivendo ali, em simbiose com o ser humano.

Nós não sobreviveríamos sem essas bactérias e nem tampouco elas viveriam sem nós.

Existe, portanto essa simbiose, onde um ajuda o outro a viver.

Por vezes, elas causam algum dano em nós e nós nelas, quando tomamos um antibiótico, por exemplo.

Mas será que existe vida em Marte?

Que tipo de vida poderia existir ali?

Será que existe vida em outros planetas?

Existe vida no universo? Fora da Terra?

Eu particularmente acredito que sim... Existe vida extraterrestre.

A Bíblia fala de vida extraterrestre em várias passagens.

A vida não está restrita à Terra. Existe vida fora dela.

E que tipo de vida?

Porque existem diferentes tipos de vida.

A vida no planeta Terra é baseada em carbono e água.

Até hoje não se conhece outra forma vida além dessa baseada em carbono, tendo água como solvente.

Fala-se em vida baseada em silício, usando solvente amônia; mas ninguém nunca provou que isso seria possível.

Mas de qualquer maneira, supondo que exista alguma bactéria, algum germe ou alguma coisa em Marte, algumas pessoas já estão se candidatando para fazer uma viagem... Eu não sei quando será essa viagem, mas pessoas estão se candidatando para uma viagem só de ida, porque não existe projeto de viagem de volta.

Essas pessoas iriam morar e morrer em Marte.

O grande problema de Marte, e de outros planetas também, é que eles são estéreis.

A Terra possui um campo de força; ele a protege da radiação solar e dos raios gama que passam por aí o tempo todo no universo.

As tempestades solares enviam ondas massivas de energia e de radiação à Terra, todavia nós estamos bem protegidos.

A proteção contra esses raios é garantida por essa camada protetora e eletromagnética em volta da Terra. É um dos “escudos” que nós temos.

Além disso, temos uma atmosfera que equivale a nós estarmos debaixo de uma placa de aço de 1 metro de espessura, protegidos dos raios cósmicos, dos raios gama, dos raios ultravioleta, dos raios x e de tudo o que é emanado pelo Sol e pelas galáxias. E isso é característico à Terra.

Ainda não se sabe o que existe em Marte, mas essas coisas por exemplo, não tem.

Quem quiser morar em Marte vai levar radiação o tempo todo.

Quem viaja ao espaço, nessas missões que existem hoje fora da Terra, eles ainda estão protegidos por essas estações espaciais; por essas naves que circulam em volta da Terra.

Quando eles vão em missões, continuam dentro de uma camada protetora; não da atmosfera, mas da camada protetora, da blindagem eletromagnética que existe em volta da Terra.

A não ser quando foram à Lua; nessa ocasião, os homens ficaram expostos a uma radiação muito grande na Lua, entre as duas missões.

Em 1972 houve uma tempestade solar e hoje sabe-se que, se tivesse algum astronauta caminhando na Lua, ele teria morrido. Tamanha a onda de energia e radiação que atingiu a Lua entre as duas missões.
Então, alguém que fosse morar em Marte logo ficaria estéril, porque seria como a pessoa passar o dia inteiro numa sala, tomando raio-x o tempo todo. E há ainda um outro problema: se existisse algum ser vivo em Marte, ele também provavelmente seria esterilizado.

Hoje os instrumentos cirúrgicos são esterilizados com radiação; não mais com água quente, como era antigamente, mas com radiação, logo, é um problema complexo.

Então, como pode haver vida fora da Terra? Vida extraterrestre.

A Bíblia fala que existe!

Existem anjos, que são uma forma de vida; seres inteligentes criados por Deus, antes dos homens.

Existem miríades de anjos; nós não sabemos quantos.

Mas nós vamos falar de vida agora.

O homem vive nessa busca incessante pela vida; é porque ele tem medo da morte!

O homem quer, de alguma forma, registrar seu nome no universo; deixar sua marca em algum lugar.

Ele sai atrás de tudo que é novidade, em busca de uma vida que ele acha que não vai ter aqui próximo dele.

E a boa notícia para qualquer um de nós é que a vida verdadeira é Deus quem dá; é Deus quem cria. Ele criou a vida lá no Jardim do Éden, quando criou os animais e criou os seres vivos. Entretanto, antes disso, Deus criou os anjos.

De qualquer modo, Ele criou a vida do homem; Deus deu vida ao homem no Jardim do Éden.

Mas é uma vida que se acaba; ela vai até certo ponto e depois cessa.

Mas existe uma outra vida!

Eu queria ler o evangelho de João 1:1: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens“.

Nele estava a vida!

Essa passagem nos fala de Jesus e esse “no princípio”, na realidade, não é um momento de início de alguma coisa... É porque nós não temos uma palavra para usar. Porque somos limitados ao tempo e ao espaço.

Então, o evangelho usou esse “no princípio”, mas no princípio era o quê?

Quando nada existia, lá estava o verbo, e o verbo era Deus, e o verbo estava com Deus.

O verbo estava no princípio com Deus.

Deus, que é eterno já tinha essa vida e já tinha o verbo, que é o filho eterno de Deus, convivendo com o Pai e com o Espírito Santo.

Nós sabemos pela Bíblia que Deus é uma Trindade: Deus é Pai, é Filho e Espírito Santo, todavia, ao mesmo tempo é um só Deus!

Mas como pode ser?

Eu não sei como pode ser.

É Deus. Nós estamos falando da natureza de Deus.

Quando nós falamos da vida natural, falamos de uma vida que foi criada na Terra, com elementos dela e para sobreviver nela.

Então, a vida tem características. Tem a vida animal; vida de bactérias; tem vida das plantas, são diferentes formas de vida e tem a vida do homem, que é uma vida com um algo mais, porque Deus soprou no homem a vida. Soprou o espírito no homem.

O homem é o único ser de toda a criação que tem corpo, alma e espírito.

É um ser, portanto, “tripartido”, formado por três partes: corpo, alma e espírito.

Os animais têm corpo e alma apenas.

A alma é o lugar dos sentimentos e o corpo é a parte física.

Mas agora vemos um, que estava no princípio com Deus, e ao mesmo tempo era Deus.

Na eternidade, existia já essa vida.

É uma vida que é diferente de qualquer outra, porque ela é de Deus. É eterna. Portanto, não tem começo e não tem fim.

Assim como o próprio evangelho de João, em que ele nos apresenta Cristo, Deus, Jesus, Deus e homem, é o evangelho sem começo e sem fim, porque no começo fala: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”.

Quando termina o Evangelho de João, ele fala que Jesus fez muitas coisas e se todas essas coisas fossem escritas, nem o mundo inteiro poderia conter todos os livros que haveriam, porque é infinito.

Será que nós precisamos da vida lá em Marte que os homens tão avidamente querem buscar?

Ou Deus providenciou uma vida que é melhor do que qualquer outro tipo de vida?

A nossa vida vai se esvaindo aqui... Nós vamos envelhecendo, morremos.

Mas Deus oferece uma vida, que tem uma característica diferente de qualquer outra, porque é uma vida divina; o que pouca gente pensa.

Quando nós falamos do evangelho, as pessoas pensam que a Bíblia é um livro que dá uma série de regras de como você viver, “assim ou assado”; de como viver bem e se sentir melhor; como ter mais paz consigo mesmo; mais paz com seu próximo; como acabar com as guerras, etc.

Elas pensam que a Bíblia é um manual de como viver bem neste mundo.

É claro que ela tem muitas coisas que nos ensinam como andar e como viver neste mundo, mas ela tem a função de apresentar esse que veio ao mundo: Jesus, que já estava com Pai desde a eternidade e que tem vida em si mesmo.

No capítulo 5 do mesmo evangelho de João, vamos encontrar no versículo 24 uma afirmação interessante, que é: “Na verdade, na verdade (o Senhor Jesus dizendo) vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida - só a vida? Não! - tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.”.

“Como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”

O que Ele está dizendo aqui é o seguinte: Deus tem vida em si mesmo!

É intrínseca a vida em Deus e o Filho, que é Cristo Jesus, também tem a vida em si mesmo. Quando Deus nos fala de Pai, Ele nos fala de uma relação que jamais existiu no planeta.

Nunca um ser humano antes de Cristo chamou a Deus de pai.

Interessante isso...

Nós podemos procurar no Antigo Testamento, mas não existe.

Ali há uma afirmação apenas (acho que em Isaías) que fala que Deus é pai da criação, no sentido dos seres criados e porque Ele criou todas as coisas. D’Ele é de onde emanou tudo isso.

Mas, de qualquer maneira, ninguém jamais teria no Antigo Testamento a ousadia de chamar a Deus de pai.

Foi algo totalmente insólito quando o Senhor Jesus chamou a Deus de pai, “foi meu Pai”; os fariseus, judeus religiosos, acharam que aquilo era uma heresia, uma blasfêmia, uma intimidade com Deus que não caberia ao homem.

Mas quem abriu essa intimidade com Deus foi o próprio Deus!

Porque o próprio Senhor Jesus depois, ao final do Evangelho e depois de ressuscitado, diz a Maria: “vai e diz aos meus irmãos que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
Ele concede aos discípulos esse privilégio de poder chamar a Deus de pai.

E quando Ele fala que “o pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao filho ter a vida em si mesmo”, Ele está falando da origem dessa vida, de onde vem essa vida da qual a Bíblia fala: a vida eterna, que é uma vida que nunca acaba.

“Ah, então quer dizer que a vida eterna não acaba?”

Não é bem assim.

Uma vida que nunca acaba é uma vida perene, uma vida perpétua.

Mas vida eterna não tem começo nem fim.

É como se você pegasse uma esfera e perguntasse onde ela começa e onde ela termina.

Ela não começa e nem termina.

É um exemplo muito limitado, porque nós vivemos no mundo em 3D.

Mas a vida é como pensamos no momento.

Nós temos tempo; ele começa aqui e termina ali.

Temos um tempo. O tempo de vida de uma pessoa por exemplo: a pessoa vai vivendo, vivendo, vivendo a sua vida, e morre.

A vida eterna não é isso. Não é uma linha. Não tem começo e não tem fim. É eterna.

E essa vida é uma vida abundante também. E que Deus oferece ao homem.

“Ah bom, vida abundante eu sei o que é, é quando nos sentimos bem. Contentes, alegres e felizes!” Sim, ela pode ser assim também; mas não é isso, porque às vezes você tem a vida eterna e passa a vida inteira sem sentir gozo, alegria em desfrutar dessa vida.

Às vezes desfruta um pouquinho aqui, um pouquinho ali, mas não é essa a essência da vida eterna. A vida eterna é a vida da natureza de Deus. É a vida de Deus.

“Então, se é a vida de Deus, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não posso nem pensar em passar perto disso, porque não é minha vida. É a vida de Deus. É a vida de Jesus, filho de Deus.”

É, mas aí que entra a maravilha do Evangelho.

Quando o senhor Jesus promete vida àquele que crê, você já pensou no que Ele está prometendo? Ele está prometendo, aos que creem n’Ele, a vida de Deus.

Um “implante”, vamos chamar assim, de vida de Deus. Um começo na verdade, nem é um implante (porque seria como remendar algo) mas é começar de novo, com uma vida que é de Deus.

Uma vida divina no ser humano, é o que ele fala aqui, “na verdade na verdade (no versículo 24) quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna.”

Tem!

“Como assim, tem? Não é depois que eu morro, que vou receber uma vida eterna?”

Não! Ele não está dizendo isso.

Ele não fala “terá vida eterna”; Ele fala tem! Já, agora, neste exato momento.

Aquele que ouve a palavra de Deus, crê naquele que enviou a Cristo, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

Quando o homem caiu em pecado lá atrás, no Jardim do Éden, ele transmitiu a todos os seres humanos esse pecado, a natureza pecaminosa e todos pecaram, e todos ficaram então destituídos da Glória de Deus. Todos ficaram apartados de Deus e todos ficaram impossibilitados de Deus. Impossibilitados de irem até Deus, de terem acesso a Ele, de morar com Deus por causa do pecado. Deus não permite pecado em Sua presença.

Mas, para que o homem não fosse condenado, não fosse julgado e condenado e se perdesse para sempre, Deus providenciou uma saída.

Ele promete vida ao homem, e essa vida não veio barata, essa vida teve um preço.

Foi preciso que o filho de Deus viesse ao mundo e morresse na cruz pelos nossos pecados. Que Ele tomasse sobre si os nossos pecados, entrasse nesse mundo como um cordeiro para ser sacrificado (e, na cruz, Ele foi efetivamente sacrificado), levando nossos pecados. Morrendo e tirando o pecado do mundo e da criação de Deus.

Claro que não vimos isso ainda concretizado, mas é algo que já foi feito e só falta ser manifesto. Mas, de qualquer maneira, no momento atual, Ele oferece vida.

Mas vamos ver outra passagem, mais adiante, agora em 1 João, que é o mesmo João, mas que agora escreve uma epístola, 1 João capítulo 1.

Nós vamos ouvir de novo essa palavra princípio, porque João aqui vai falar de Jesus novamente: “O que era desde o princípio - que princípio é esse? Aquele mesmo do evangelho, ou seja, um tempo que não era tempo, quando nada existia, a não ser Deus - o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai“.

Agora, o que ele está dizendo aqui é que aquela vida que havia no princípio, inacessível a qualquer criatura, quando elas nem existiam, essa vida foi manifestada com cabeça, corpo e membros.

A vida de Deus foi manifestada em carne; em um corpo de carne. Uma vida que podia ser vista, podia ser tocada, que podia ser ouvida.

“Mas como isso?”

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos como os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos tocaram da palavra da vida, porque a vida foi manifestada e nós a vimos e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna que estava com Pai e nos foi manifestada”.

Essa vida estava com o Pai e agora veio ao mundo.

A vida eterna se tornou acessível ao homem! Olha que loucura, a vida de Deus!

Deus expôs a Sua vida de tal maneira, ao ponto de torná-la algo concreto, palpável ao ser humano, às suas criaturas.

Em nenhum livro ou filme de ficção científica mais criativo que você pudesse imaginar, um autor teria a idéia de chegar a esse ponto; da vida de Deus se materializar para ficar acessível ao homem, para que o homem pudesse escutá-la, tocá- la, vê-la. Esse é Jesus! Esse é o filho de Deus.

E voltando no Evangelho de João, capítulo 3, quando o Senhor Jesus conversa com Nicodemos, Ele fala de nascer de novo; de um novo nascimento, que seria incutir vida num corpo morto, e Ele fala de água. Ele fala que aquele que não nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.

E é interessante que o homem procura água em Marte porque ele sabe que, se encontrar água, tem probabilidade de encontrar a vida.

E é assim mesmo, inclusive nas coisas de Deus.

É preciso água para ter vida.

Mas que água seria essa?

Em Efésios 5 a água é identificada como sendo a palavra de Deus.

A palavra de Deus é a água que é usada pelo Espírito Santo para incutir vida no homem.

Portanto, não há vida à parte da palavra de Deus e não há vida eterna à parte de Cristo Jesus.

No versículo 36 desse capítulo 3 do evangelho de João: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.
Este versículo é muito profundo. Ele diz muita coisa.

Primeiro fala, “aquele que não crê no filho de Deus, não verá a vida”, e isso é até óbvio.

Pense nisso; se Deus está oferecendo vida àqueles que crêem no Filho de Deus, obviamente que aquele que não crê, não vai ganhar, não vai ter vida. Porém Ele fala uma coisa a mais aqui, Ele fala que “a ira de Deus sobre ele permanece”.

Como assim, permanece?

Não é que a pessoa vai chegar no final e ser julgada, e se ela fizer alguma coisa errada, vai para o inferno. Não é isso!

Ela já está julgada, já está condenada e a ira de Deus já está sobre ela.

Não existem duas opções.

O indivíduo fala assim, “não sei se aceito ter vida ou se eu aceito não ter vida”, não é isso!

Já está sem vida, já está condenado e a ira de Deus permanece.

A única opção para ter vida é crer em Cristo!

Quando Deus olha para a humanidade hoje, Ele olha para um grande cemitério espiritual, porque em Efésios, capítulo 2, Paulo escreve: “estáveis mortos nos vossos delitos e pecados”.

Mortos!

Deus olha todo ser humano como morto, porque essa é a condição do homem sem Cristo.

Todos mortos; é geral.

Deus só pode fazer algo com esses mortos: dar-lhes vida.

Entretanto, aquele que crê no Filho tem a vida!

O homem nasce só com a vida que herdou de Adão, uma vida terrena.

A vida que Deus oferece é outra; é uma vida que vai além da Terra. Porque ela veio do céu.

Então, quando alguém pergunta se você acredita em extraterrestre, claro que sim!

O meu Salvador veio de fora da Terra.

Ele veio ao mundo. Cristo Jesus veio do céu.

Ele é aquele que habitava na eternidade, aquele que no princípio estava com Deus, era Deus. Ele veio do céu! E Ele fala para Nicodemos, “ninguém jamais subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu e que está no céu”.

Enquanto Ele conversava com Nicodemos, Ele diz isso.

Ao mesmo tempo que Ele estava falando com Nicodemos, Ele estava no céu, porque Ele é Deus. Não vamos nunca entender porque não dá, é muita coisa pra nós.

Mas entenda isso: a vida de Adão servia pra este mundo, mas a vida que nós precisamos para viver na eternidade tem que ser uma vida eterna.

E para isso Cristo veio ao mundo, morreu e não só morreu, mas pagou na cruz os nossos pecados. Ele nos substituiu no juízo divino e ressuscitou em um corpo de carne e ossos.

Hoje existe um homem de carne e ossos no céu, um homem no céu!

E se nós tivéssemos uma luneta que enxergasse a presença de Deus, olharíamos e falariamos: “há um homem lá em cima! Eu estou vendo um homem”.

Em Hebreus fala, “vemos porém Jesus no céu!”. Em um corpo de carne e ossos, um corpo palpável, um corpo que comeu peixe, comeu um favo de mel na presença de seus discípulos.

Mas, ao mesmo tempo, um corpo que surgiu no meio de uma sala trancada, com portas e janelas fechadas, e simplesmente apareceu ali.

Esse é o corpo que nós precisamos para viver na eternidade.

É um corpo que é tangível, porque pode ser tocado, pode ser sentido, pode ser escutado e pode ser visto, mas ao mesmo tempo ele transcende tempo e espaço, pois um dia Deus destruirá toda essa matéria e tempo e será apenas eternidade. Isso a Bíblia chama de “estado eterno”, quando haverá novos céus e nova Terra.

Não fazemos nem idéia de como será, porque nem a Bíblia fala.

Seria impossível nós entendermos o que serão os novos céus e nova Terra, uma vez que nossa cabeça foi criada para o tempo e espaço.

Nós não somos criados para a eternidade.

Todavia Deus a oferece agora.

E como que eu recebo essa vida?

“Quem crê no filho tem a vida”

Simples assim...

Não precisa fazer nada, porque Ele que fez e é Ele que faz.

Mas como é que eu sei se tenho vida?

Outro dia alguém me fez esse pergunta, “como sei que estou salvo? Que meus pecados foram pagos, que eu estou salvo e tenho vida eterna?”.

É simples: pela fé!

Deus fala que você tem vida eterna, quando crê?

Fala!

“Aquele que crê no filho, tem a vida eterna.”

Eu creio nisso e, se eu creio, o que Deus diz de mim?

Que eu tenho a vida eterna!

Pronto! É simples assim.

Mas não vem nenhum certificado?

Vem!

Aquele que crê, é selado com o Espírito Santo, que é uma garantia de que quando o Espírito Santo sair da Terra, os que estão “grudados” n’Ele, por assim dizer, vão junto.

Porque Cristo virá buscar os que são Seus!

Para colocar uma carta no correio, você põe o selo; você gruda na carta e joga naquela caixinha e não vê mais a carta... Mas você tem certeza de que ela chegará ao destino, porque o selo está grudado nela.

E todo aquele que crê em Cristo é selado com Espírito Santo da Promessa.

Quando nós cremos, nós recebemos o selo do Espírito, que é o penhor da nossa herança. Ele é a garantia da nossa herança.

Por isso é por fé.

E você pode acreditar piamente que, se você crê em Cristo, você tem a vida eterna.

Essa vida estava com o Pai, e foi manifestada em carne neste mundo de modo visível, palpável, audível, tudo podia ser visto. Cristo é a vida de Deus manifestada na Terra.

Agora, tem um problema, porque para crer em Cristo, eu tenho que passar por cima de algumas coisas.

“Como assim? Tenho que melhorar, fazer algo?”

Nada disso!

Pense o seguinte: o homem é por natureza inimigo de Deus.

Cristo veio, morreu, deu Sua vida.

Ele morreu na cruz, quando nós ainda éramos seus inimigos, porque o homem está perdido em seus delitos e pecados; portanto, inimigo de Deus.

Mas será que é tão inimigo assim?

Você conhece a história, você conhece o evangelho.

Quando Cristo veio ao mundo o que fizeram com Ele?

Ali estava a vida de Deus manifestada em carne; o filho de Deus manifestado em carne e o que fizeram com Ele?

Deram uma salva de palmas?

O elegeram cidadão honorário de Jerusalém?

Fizeram um trono para Ele sentar-se e reinar neste mundo?

Cobriram-No de riquezas, de dádivas, de presentes?

Não!

O único trono que Ele recebeu foi uma cruz.

As dádivas que colocaram em Suas mãos foram pregos! Nas mãos e nos pés.

A coroa que colocaram em Sua cabeça era uma coroa de espinhos.

O espancaram, escarraram n’Ele (isso está no livro de Isaías), arrancaram Sua barba com as mãos, O espancavam e falavam horrores a Ele, xingaram, davam socos n’Ele.

Eles estavam fazendo isso com a vida de Deus manifestada ao mundo. O filho de Deus vindo em forma humana.

O que havia criado aqueles punhos que batiam em Seu rosto (porque Ele criou todas as coisas).

A continuação do Evangelho de João fala que “todas as coisas foram feitas por Ele, por Jesus, e sem Ele nada do que foi feito se fez”.

Logo, aqueles mesmos punhos que bateram em Seu rosto, Ele fez!

Enquanto aquele punho batia n’Ele, Ele era aquele que sustentava os átomos da mão do homem que O espancava, para que não se misturassem com a carne do seu rosto.

Até hoje estão tentando esclarecer a tal “partícula de Deus”.

Os cientistas estão fazendo experiências naqueles aceleradores de partículas, e tudo para descobrir a partícula de Deus, pois ninguém ainda entendeu por que quando eu ponho a minha mão aqui, que é formada por átomos e que tem espaços vazios entre eles, quando eu coloco a mão sobre essa superfície de madeira, por que não se mistura tudo?

Porque alguém sustenta essas coisas coesas, e o universo inteiro é coeso.

E quem sustenta isso?

Aquele que estava sendo espancado pelos judeus na hora de ser crucificado, porque em Hebreus fala que Ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.

Até hoje os homens não sabem, os cientistas não descobriram.

Eles falam que é a força da gravidade...

Ninguém sabe o que é a força gravidade!

Por que o universo se mantém coeso?

As coisas funcionam como um relógio?

Ninguém sabe, ninguém descobriu.

Existem coisas no universo que o homem não descobriu, que ele não sabe.

Cristo mantém todas as coisas.

Mas esse mesmo Deus sublime, Filho do Deus Eterno, desceu ao mundo e se fez homem.

Ele se fez servo para nos salvar.

E eu pergunto: o que você vai fazer com Ele agora?

Sabendo disso e sabendo que e Ele oferece vida eterna. O que você vai fazer com Ele?

Rejeitá-lo?

Entrar por aqui e sair por ali?

“Ah, gostei da mensagem, é bonita...”

Mas, e o que você vai fazer na hora em que você tiver que sair deste mundo?

Porque “aquele que crê no filho tem a vida eterna, mas, aquele que não crê no filho, não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.

O que você vai fazer quando tiver que sair deste mundo?

Com a ira de Deus sobre você, para ser julgado e condenado eternamente, naquilo que a Bíblia chama de “lago de fogo”? Sobre o qual o Senhor Jesus falou, “onde o bicho não morre”, ou seja, onde os sentimentos não terminam mais.

A pessoa não desmaia; ela vai ficar eternamente acordada, sofrendo claro, separada de Deus. E sofrendo o juízo por causa dos seus pecados.

Outro dia, alguém falou que não gosta do Antigo Testamento, disse que o Antigo Testamento fala muito de inferno.

Então eu tive a curiosidade de contar com a Bíblia eletrônica, e descobri que a pessoa que mais falou de condenação, de lago de fogo e de juízo, foi o próprio Senhor Jesus.

Essa pessoa falando que gostava das palavras de Jesus, mas que não gostava das coisas no Antigo Testamento porque era muito juízo, muita condenação, mas o que mais falou de condenação foi o próprio Jesus, que é quem veio salvar!

Mas, eu estava falando que, para essa decisão de aceitar a vida que Deus oferece, sendo nós inimigos de Deus, é preciso fazer algo meio estranho: que é ficar ao lado de Deus e contra nós!

Temos que nos posicionar do lado daquele que pode nos julgar e nos condenar.

Temos que nos posicionar contra nós mesmos!

Como nós fazemos isso?

Reconhecendo o nosso estado de pecadores arruinados, perdidos e merecedores de juízo e dando razão a Deus.

“Eu mereço ser julgado e condenado”, ficando ao lado de Deus.

Adotando a mesma opinião de Deus a meu respeito: que eu sou um cara perdido, arruinado, merecedor do fogo eterno.

E é só quando alguém se reconhece essa condição, completamente perdido, que se pode pedir a Deus por perdão, por salvação e receber vida, vida eterna.

No Evangelho de João, capítulo 6:53, Ele fala algo aqui que muita gente confunde com a ceia do Senhor, com a Santa Ceia, o pão e o vinho, mas não tem nada a ver.

Ele está falando aqui de outra coisa. De incorporar a própria pessoa de Cristo e Seus méritos, a Sua obra e tudo o mais, de recebê-Lo assim como Ele é, porque se Ele é aquele que é a vida eterna, e Ele tem vida em si mesmo, eu só posso ter vida se eu tiver a Cristo.

E Ele fala no versículo 53: “Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.

Isso é apropriar-se de Cristo.

“Ah, então isso não é uma hóstia?”

Não!

Não podemos pensar que uma hóstia, um pouco de trigo, tem capacidade de incutir vida divina numa pessoa. Seria uma loucura pensar assim!

É o próprio Cristo, Ele é a vida!

E a vida é a luz dos homens, que fala em João 1.

A vida do Senhor é a vida que nós precisamos.

Voltando lá em João Capítulo 1, Ele fala no versículo 4, “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”.

Agora tem outra coisa importante: é que vida e luz são coisas que andam juntas.

A vida eterna não pode ser separada da luz, e a luz não pode ser separada da vida eterna.

Outro dia uma pessoa me escreveu citando um livro de um espírita, no qual o autor tenta de todas as formas colocar dúvidas sobre a Bíblia; uma das questões que ele levanta era como Deus poderia ter criado a luz depois de ela já existir. Ele está falando de Gênesis.

Um erro tremendo esse de falar que Deus criou a luz. Deus nunca criou a luz!

A luz sempre existiu porque a luz é uma característica de Deus.

Deus é luz.

E aqui fala: “nele estava a vida e a vida era a luz dos homens”, então a vida também é a luz, ou seja, é impossível uma pessoa receber vida no escuro.

Você não pode ir a Deus, ir a Cristo, pedindo por vida ou buscando por ela nas trevas!

O que quer dizer isso?

Escondendo alguma coisa d’Ele.

Porque a luz deixa tudo às claras, a tudo revela.

Então um pecador que vai a Cristo tem que se colocar diante da luz sem reservas, para que a luz ilumine os cantinhos dele e todos os seus pecados venham à tona, sejam revelados. Para que ele reconheça que não tem nada mais que ele pode esconder de Deus.

Se ele quer um perdão completo, o que ele vai esconder?

Se Deus oferece o perdão completo, porque esconder alguma coisa de Deus?

Então, vida e luz andam juntas.

Se eu quero ter vida eterna, eu tenho que me expor à luz e Cristo é a luz.

2 Timóteo, capítulo 1, versículo 10, é interessante.

No versículo 9, ele fala do Senhor, do poder de Deus “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos”.

Ou seja, em um plano já eterno. Deus já tinha esse chamado e propósito.

Agora, no versículo 10: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, - então lembre-se que a vida apareceu, se manifestou em forma corpórea, em carne e osso, palpável, audível, etc. - o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;”.

Então, a maneira de se obter vida é através das Boas Novas, que é o evangelho! Boas notícias!

E qual é a boa notícia para o homem?

Cristo na cruz nos substituiu no juízo, e se eu creio em Jesus como meu Salvador, eu sou liberto do juízo de Deus. Eu não tenho que ser julgado; não vou passar pelo juízo de Deus.

Os fariseus odiavam a luz!

Isso o Senhor Jesus falou, “vocês não querem vir à luz porque a luz manifesta as obras más”. Todo aquele que odeia a palavra de Deus e que tem aversão até em ouvir fala no nome de Jesus, todo aquele que quando escuta alguns cristãos conversando sobre a Bíblia, sobre Cristo, sobre Deus, passa ao largo, é alguém que está ainda nas trevas.

E vai permanecer nas trevas, a menos que se exponha à luz; que se dispa diante de Deus e deixe que Ele limpe os seus pecados.

Como Deus vai limpar os nossos pecados se nós não nos abrirmos completamente diante d’Ele?

E aí esses judeus, esses do tempo do Senhor Jesus, não puderam receber a salvação.

Aqueles fariseus que negavam o Salvador que estava bem ali, diante deles, não queriam que as suas obras fossem manifestas.

Quando levaram aquela mulher adúltera ao Senhor Jesus, dizendo que ela precisava ser apedrejada e o Senhor falou: “aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”; ficaram só duas pessoas. Todos caíram fora. Ficaram dois somente!

O único sem pecado e que poderia atirar a pedra, o próprio Senhor Jesus, e a mulher, que era a pecadora convicta e exposta à luz.

Não adiantava correr, porque o pecado dela já era notório, público. Mas os dos outros não.

Eles simplesmente foram saindo um a um, os mais velhos foram correndo, porque já tinham mais pecados que os mais novos, e todo mundo foi debandando dali.

Ficou só uma mulher pecadora diante do juiz, daquele que podia atirar a pedra.

Ele atirou?

Não!

Porque quando nós nos colocamos diante da luz, sem reservas, nós vamos ouvir palavras de perdão. Ele fala para ela, “nem eu te condeno, vai e não peques mais”.

Nem eu te condeno!

Que bom ouvir isso do juiz que vai julgar todas as coisas; que bom ouvir d’Ele essas palavras: eu não te condeno.

Maravilhoso poder escutar isso em vida aqui, e não depois, quando Ele disser: eu te condeno.

Por que não escutamos em vida?

Para terminarmos, vamos ler um versículo agora em 2 Pedro1: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor; Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”.

Será que nós já pensamos nas implicações do que a palavra de Deus promete aqui?

Sermos participantes da natureza Divina!

A essência disso está no momento em que nós recebemos vida eterna, a própria vida de Deus e que é dada ao homem pecador.

Eu pergunto: tendo diante de você, numa bandeja de prata, vida eterna, a vida do próprio Deus, que não é uma vida de uma bactéria nem de uma ameba, mas é a vida de Deus oferecida a você, você quer vida em Marte?

Você quer encontrar vida em Vênus, em Júpiter, na Lua, ou num tubo de ensaio?

Deus está oferecendo a você vida eterna e para recebê-la por graça, basta crer em Jesus como seu Salvador!