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Retrospectiva – sua decisão mais importante
Mario Persona
Esta semana, vi uma foto muito engraçada na internet, e até coloquei no meu mural no Facebook, que mostrava um DVD com o título “os melhores momentos de 2016”. Nós sabemos que começam agora, aqueles programas de retrospectiva na TV. É claro que a foto era uma brincadeira, mostrando que o ano foi difícil, sem muitos melhores momentos. Mas eu estava refletindo nisso e pensei, será que este não é também o DVD dos melhores momentos da vida de alguém? Das maiores realizações, das decisões mais significativas, tomadas no ano de 2016, das coisas importantes e que realmente vão permanecer para sempre? Se estiverem neste DVD, então, eu sinto muito. Todas as suas decisões e realizações foram em vão.Na Bíblia há uma passagem que diz que “o vosso trabalho no Senhor não é em vão” e isso significa dizer, que todo o trabalho que fazemos e que não é feito no Senhor, ou seja não é feito em Deus e para Deus, através do Senhor Jesus Cristo, de nada vale. E o mesmo para as nossas decisões.
Sabemos que decisões são importantes na vida, umas mais, outras menos. Por exemplo, em casos de acidentes de avião, como este que aconteceu recentemente. É comum aparecer nos jornais histórias de alguém que perdeu o voo. Teve um caso assim, neste último acontecimento, de uma pessoa que esqueceu o passaporte em casa e não pode embarcar; ela tomou uma “decisão errada”, por assim dizer, de sair de casa e não conferir o seu passaporte.
Todos que viajam, principalmente para o exterior, precisam levar dinheiro, observar se estão com o passaporte, dinheiro, a chave do carro, etc. Existe um certo ritual de pessoas que viajam muito, que precisam saber se estão levando todas as coisas necessárias. Essa decisão, entretanto, neste caso do rapaz que esqueceu o passaporte, salvou a sua vida. Ele não pode embarcar, o avião caiu e ele não morreu.
Mas, quantas decisões sabemos, em histórias por exemplo, de quando acontecem incêndios em edifícios e as pessoas não sabem se correm para cima, ou para baixo. Às vezes, ao irem para baixo, não há saída, e acabam morrendo. Ou pode acontecer de ela correr para cima e conseguir chegar ao teto, e lá, ser resgatada por um helicóptero. É uma decisão difícil se você estiver num prédio pegando fogo, para que lado ir? Subir ou descer a escada? Já houve casos de pessoas que pegaram o elevador – e isso não é aconselhável – e acabaram sendo salvas justamente porque pegaram o elevador, e os outros que foram pela escada morreram.
No caso de navio afundando, por exemplo, quando os passageiros ficam em dúvida se permanecem no barco, ou pulam no mar; em ambos os casos, pode acontecer de pessoas se salvarem. Algumas vezes, morrem as que pularam no mar, e são salvas as que ficaram no barco, às vezes, ocorre o inverso.
Então é muito difícil decidir, porque nós não sabemos o que acarretará a nossa decisão. E nunca sabemos, que decisão tomar.
Você está indo por uma rua e decide virar à direita, ou à esquerda e isso pode ser importantíssimo porque pode custar a sua vida. Esta semana, dois motociclistas, turistas, italianos, que estavam viajando pela América Latina de moto, entraram numa rua errada no Rio de Janeiro. Viraram numa esquina que não deveriam ter virado. Se eles tivessem seguido pela outra rua, nada teria acontecido, mas pela decisão errada, traficantes acharam que eles eram policiais, e atiraram neles, sendo que um morreu. Viraram na rua errada, estavam no lugar errado na hora errada, e a escolha que eles tomaram, foi a errada. Podemos pensar “mas, espera! Eu não sei o que vai acontecer. Como eu vou saber se devo virar à direita ou à esquerda, e o que essa escolha me trará?”.
Bem, nós realmente não sabemos, porque são muitas as opções, e nós não temos o poder de prever o futuro. Mas existe uma escolha que é certa, porque nós já fomos avisados do que vai acontecer se nós tomarmos essa decisão. Somos avisados de antemão, que tomando essa decisão, o nosso “DVD das decisões importantes da nossa vida” vai estar cheio, porque ele terá a decisão mais importante de todas!
Vamos abrir em Mateus, capítulo 27, quando um homem precisou tomar uma decisão. Esse homem chamava-se Pilatos, - bem, nós não sabemos que fim levou Pilatos, mas baseados apenas na sua resolução errada, podemos imaginar que seu fim foi muito triste – a decisão que ele precisou tomar não foi fácil, porque ele tinha pressão de todos os lados; o povo pressionando-o, o seu posto político pressionando-o, a interferência dos religiosos, etc. Ele tinha que decidir.
Por ocasião da festa, a páscoa judaica, havia o costume de se libertar um prisioneiro. E ali, Pilatos estava com dois prisioneiros. Um chamado “filho do pai”, Barrabás, esse é o significado do nome, Bar-Abas. O outro prisioneiro se identificava como sendo O Filho do Pai, Jesus, o Filho de Deus, de Deus Pai. É interessante a ironia desse momento, de ter uma escolha entre dois “filhos do pai”; um Bar-Abas, e o outro, Jesus, o Filho de Deus, vindo ao mundo em carne.
Por qual deles Pilatos iria decidir? Qual dos dois “filhos de um pai” ele deveria soltar?
Barrabás era filho do seu próprio “abas”, uma vez que “Abas” significa pai. Mas Jesus era o Filho de Deus e estava ali sendo injustamente condenado. A decisão final coube então a Pilatos, de soltá-Lo ou não. E ele tenta de todas as maneiras, se desvencilhar dessa decisão. Tanto que ficou marcada a cena de Pilatos lavando as mãos, gesto que tornou-se um símbolo de “não tenho nada a ver com isso”, “não me envolva nisso”, “a responsabilidade não é minha! Eu lavo minhas mãos”. Ele quis entregar aquela decisão. Mas não pode.
E essa é uma decisão que você tem que tomar também.
Então, no versículo 21: “E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado. O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado. Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”.
Todo ser humano, que vem ao mundo, nasce numa condição de pecador.
O pecado entrou no mundo desde o começo da Bíblia, quando esta fala de Adão e Eva, e que alguns consideram uma lenda, um ato simbólico. Mas quem realmente crê na Bíblia como a Palavra de Deus, sabe que é literal. Existiu um casal e dele veio toda a raça humana. Isso é dito no NT, que de dois, Deus fez todos os homens. Deus fez toda a raça humana a partir de um casal. E lá no Jardim do Éden, eles tomaram uma decisão errada.
Deus havia avisado que eles poderiam comer de qualquer fruto que existisse no jardim, mas que não deveriam comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas, eles decidiram de forma errada, e essa decisão colocou toda a humanidade num caminho errado.
Alguém pode pensar “ah, mas que culpa eu tenho de eles terem tomado essa decisão errada?”.
Na faculdade, havia um colega que tinha um ódio muito grande do seu pai. Ele falava do pai com tanta raiva, que eu saía até de perto, porque eu pensava “puxa, eu sempre gostei do meu pai” para mim isso era algo estranho. O seu pai lhe dava tudo o que ele queria, e mesmo assim, esse rapaz o odiava, e dizia que o pai havia passado a ele uma doença. Eu acredito que era algo relacionado à sífilis, e que ele acabou tendo sequelas. Ele não tinha culpa alguma disso, mas recebeu essa “herança maldita”, por causa de uma decisão errada do seu pai, de ter tido um caso com alguém, ter se contaminado, e ter transmitido pelo sangue.
Logo, decisões erradas levam a problemas até a pessoas que não tem nada a ver com a história.
Se não me engano, havia 71 passageiros neste voo para a Colômbia, e um, o piloto, tomou uma decisão errada de esticar o voo “na casquinha do combustível”. Os outros estavam lá atrás, sem saber o que estava acontecendo, mas foram penalizados pela decisão errada de um. Do mesmo modo, hoje, nós somos penalizados pela decisão errada de Adão e Eva.
No caso das vítimas do voo, certamente, se pudessem ter feito alguma coisa, elas teriam feito, porque sabiam que envolvia a sua própria vida. Mas, e no nosso caso?
Foi por um só homem que entrou o pecado no mundo, e todos pecaram!
No caso das vítimas desse fatídico voo, elas poderiam falar: “o cara fez bobagem, vamos arrumar um jeito de fazer esse avião conseguir pousar”, se, obviamente, tivessem poder para isso.
Mas, e no caso do pecado que recebemos de herança, o que fazer? Infelizmente, a história não é a mesma, porque nós o usamos.
Estamos vendo casos horripilantes da corrupção no governo, políticos e empresários, e tanta gente envolvida. Esta semana, fiquei chocado com a foto da ex-esposa de um ex-governador. Nas suas fotos ela sempre aparecia vestida com roupas de estilistas internacionais, com joias caríssimas, em restaurantes na Europa, e de repente, a vimos numa foto com um macacão de prisioneira. Naquela famosa foto com os risquinhos atrás, mostrando a altura da pessoa, e você pensa: o que aconteceu ali? Decisão errada!
Mas seu marido foi quem tomou a decisão errada, era ele que estava envolvido. Sim, é fato, mas e ela? Ora, ela aceitou, e entrou junto na decisão errada do marido.
Nós, como seres humanos, herdamos o pecado de Adão, e o guardamos numa caixinha de chumbo, dizendo “não vou nem mexer nisso, por que é radioativo”?. Não! Nós olhamos para a caixinha e falamos “hoje eu vou pegar só um pouquinho do pecado para usar”. E amanhã, “ah, não faz mal, só mais um pouquinho”. Depois de amanhã, “opa, tropecei e caí em cima da caixinha. Ela abriu e saíram mais alguns pecados. Deixe-me usar para não desperdiçar”. Assim nós vivemos, somos cúmplices, tomamos decisões sabendo que são “radioativas”, contaminadas e marcadas pela corrupção do homem.
Estão rastreando as jóias dessa ex-primeira-dama, irão às lojas, irão descobrir que não há notas, que foi lavagem de dinheiro, verão que essas joias estão contaminadas. Elas são produtos de decisões erradas. É como uma praga que vai se espalhando.
O que fazer então? O homem não tem solução, mas Deus tem!
Por um só homem entrou o pecado no mundo e por isso todos pecaram, e a mesma Palavra de Deus, a Bíblia, diz que Cristo veio ao mundo morrer por nós, pecadores. Cristo veio dar a Sua vida, derramar Seu sangue por nós. Note, Deus deu a solução! Ele olhou a humanidade e notou que o nosso “dvd da vida” não estava vazio, pelo contrário, estava cheio de pecados. O homem não tinha condições de deletar os seus pecados.
Então Deus fez uma obra estanha a Ele. Não tendo ninguém para sacrificar – porque nós vemos que em todo o AT eram exigidos sacrifícios de animais inocentes, toda vez que o homem pecava, para fazer comemoração de pecados, e trazê-los à tona – pois não havia um animal para sacrificar, por que nem o sangue de touros e nem de bezerros ou bodes, nada poderia limpar o pecado do homem. Apenas o sangue de um homem, de um semelhante ao homem, mas que fosse sem pecado, sem mácula, somente o sangue de uma vítima voluntária, o sangue de um justo, poderia servir para Deus tirar o pecado do mundo, limpar os pecados dos pecadores.
E essa vítima foi O Cordeiro de Deus.
Quando Cristo veio ao mundo, uma das primeiras revelações feitas a respeito de quem era aquele homem, Jesus, por volta de seus 30 anos, foi João Batista quem fez, quando apontou para Ele e disse: “eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Todo judeu sabia do que ele estava falando, porque todos conheciam muito bem a Lei, e os sacrifícios que eram feitos no Templo de Jerusalém, desde quando aquele povo foi tirado do Egito, por meio de um cordeiro morto, e seu sangue passado nas ombreiras das portas, ainda no Egito, quando eles ainda eram escravos. Foi por meio daquilo que Deus os havia libertado. Aquilo que foi a primeira páscoa – a palavra “páscoa” significa passar por cima – Deus avisou que o povo deveria passar o sangue do cordeiro no batente da porta, do lado de fora, e que permanecesse dentro da casa, comendo o cordeiro assado. A morte não entraria por aquela porta, pois este sangue seria, portanto, um sinal para quando o anjo do Senhor passasse pelo Egito, ao ver o sangue, ele não feriria o primogênito daquela casa, assim como o fez com os primogênitos dos egípcios, que não tinham, obviamente, o sangue na porta.
Logo, aqueles judeus foram criados, educados e aculturados com a imagem de um cordeiro salvando; de um cordeiro morrendo, sendo sacrificado, tendo seu sangue derramado para salvar o homem da perdição e da morte.
Imagine quando João Batista aponta para esse homem – e eu creio que jamais alguém tenha apontado para um homem em Israel e dito “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” – quando eles escutaram aquilo, devem ter ficado surpresos!
Mas, de onde veio essa ideia “Deus proverá, meu filho, um cordeiro para o sacrifício”? Isso foi a palavra de Abraão, quando ele leva Isaque para ser sacrificado na montanha que Deus havia determinado e Isaque fala:
- Pai, está aqui a madeira, está aqui a faca, a lenha, mas onde está o cordeiro?
E Abraão responde:
- Deus proverá para si o cordeiro, meu filho.
Então, todo israelita foi criado sabendo disso, que há um cordeiro que tomava o lugar do pecador e que é sacrificado. Que um dia Deus proveria esse cordeiro como sacrifício definitivo.
E vemos um homem entrando no mundo “ o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Isso foi quando Cristo iniciou o seu ministério. Lembre-se de que lá no Egito, na primeira páscoa, houve um cordeiro morto no lugar do homem para que os primogênitos dos israelitas fossem salvos da morte; e agora nós estamos noutra páscoa. Estamos prestes a ver esse, que João Batista disse ser o cordeiro de Deus, pregado numa cruz. Ensanguentado, coroado de espinhos, depois de ser chicoteado, cuspido, sua barba arrancada e Ele entregando a vida na cruz.
Qualquer criança que tivesse sido criada no judaísmo, que tivesse escutado três anos e meio antes, João Batista falar isso: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, poderia olhar para aquele homem ensanguentado e pensar “o cordeiro morreu”. É este então? O cordeiro que tiraria o pecado do mundo. Eles tinham isso na sua cultura, e para “bom entendedor, meia palavra basta”.
Toda família tem histórias que são próprias, que são da família exclusivamente, e você, entre os seus, não precisa contar tudo. Basta falar uma palavra e todos da família já riem, por exemplo, porque eles já sabem do que se trata. Logo, toda a família de Israel, todo judeu, entendia isso.
E ali estaria o Cordeiro, no fim do Evangelho de Mateus, pregado numa cruz, porque ali Ele receberia os nosso pecados sobre si. Ele tiraria o pecado do mundo, e era uma obra dupla: uma pra tirar o pecado do mundo, - porque com isso Ele iria resolver o problema do pecado, que corrompeu a criação de Deus - e, ao mesmo tempo, Ele levaria sobe si os pecados de todos os que creram Nele; em todas as eras. Tanto aqueles que nos tempos passados creram que Deus proveria um cordeiro, como aqueles depois de Cristo, que são todos aqueles hoje que creem que Deus já enviou esse cordeiro, e que ele morreu e pagou o preço.
Nós chegamos neste ponto, todos nós conhecemos a história: Ele morreu, depois ressuscitou, subiu aos céus e está agora à destra de Deus Pai nas alturas. Enquanto isso, aqui na terra, o que está acontecendo? Está acontecendo um tempo de graça. Deus, em graça e bondade, está convidando pessoas a crerem neste mesmo Cordeiro, neste mesmo Cristo para serem salvas.
E quando em João, capítulo 3:16, o próprio Jesus disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Ele estava falando sério. Ele estava falando de si mesmo, o Filho unigênito de Deus!
Mas Ele continuou dizendo outras coisas: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.
Quem crê Nele não é condenado!
Isso é muito importante lembrar, por que muita gente pergunta se quando morrer, Deus vai julgar, pergunta se haverá o juízo final, se Deus vai colocar as coisas boas num lado da balança e as más do outro lado da balança.
Bom, se fosse assim, você seria salvo com “50% + 1” de boas obras e 49% de pecados... É uma salvação “meia-boca”, porque você não seria uma pessoa apta a entrar na presença de Deus. Com 49% de pecados, você não poderia entrar na Sua presença. Então, na realidade, não tem condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.
A salvação que Deus oferece, graças ao sangue derramado na cruz para nos limpar de nossos pecados, é uma salvação definitiva!
No momento em que você crê em Cristo como seu Salvador, e aqui diz “quem crê Nele não é condenado”, isso significa que acabou, que resolveu para sempre! Não tem mais o que fazer. Não tem mais escapatória. É uma decisão tomada e que é válida para toda a eternidade. Não tem mudança nessa decisão.
“... quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”, disse Jesus no capítulo 5 de João, versículo 24.
Quem ouve, crê, tem.
- Será que eu vou ter?
Não é “será que eu vou ter”. Não é “vou ter”; é tem! Agora! Tem a vida eterna! Não entrará em juízo, condenação, julgamento. Mas passou da morte para a vida. Quando? Quando creu! A conta já foi paga, ninguém vai cobrar uma conta que está paga.
E como eu sei que está paga? Olhe o recibo! O sangue derramado na cruz e a Palavra de Deus que é fiel. Deus não iria mentir. Ele não brincaria comigo dizendo “o Mário que crê Nele, não é condenado”, experimente colocar seu nome aqui, e depois no final Deus falar: “olha, eu estava brincando”. Jamais! De maneira alguma! É a Palavra de Deus. É Deus afirmando, e uma pessoa que duvida disso, duvida da Palavra de Deus. Se Deus dá, Ele não tira. Ele deu a salvação para aquele que crê!
Porém, isso é importante: “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. E antes, no versículo 16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. E o próximo versículo que diz: “Quem crê nele não é condenado; (e aí vem o “mas”) mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.
Porque eu quero chamar atenção sobre esta frase? Por que não se trata de uma escolha entre duas opções. Não é um teste de múltipla escolha, onde você pára numa encruzilhada e diz: “hum, deixe-me ver se eu escolho ser salvo crendo em Cristo, ou ser condenado não crendo Nele”. Você não tem duas opções. Só existe uma! Porque condenado você já está, por ser um descendente de Adão e portanto, ser uma pessoa que já nasceu em pecado. Mas, quem Nele crê, não é condenado, porém, quem não crê, já está condenado. Não é “se eu vou entrar pelo caminho da esquerda ou da direita”. Não é uma opção, como no prédio pegando fogo, de subir ou descer a escada. Eu só posso ser salvo, porque perdido, já estou, a menos que, eu creia em Jesus.
Então, quando voltamos a Mateus 27, quando Pilatos pergunta “que farei então de Jesus, chamado Cristo”, essa é uma pergunta que você deveria fazer agora. Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Será que 2016 vai ser este ano, em que será gravado no dvd da sua vida que você tomou a única decisão realmente relevante?
Nao é que cor será a roupa que você vai vestir, ou em qual escola você deve estudar, ou que curso fazer, ou em qual trabalho você estará. ou em que cidade tirar férias. Nenhuma dessas decisões será importante na eternidade, só uma: decidir por Cristo! Esta é a única decisão importante.
Eu tomei uma decisão assim, há quase 40 anos - em 2018 serão quarenta. Outros aqui tomaram essa decisão antes de mim, outros, depois. Há outros talvez, que ainda não a tenham tomado. Mas quem não se decidir, está perdido eternamente. Porque já está condenado.
E quanto tempo leva daqui a eternidade? Alguém aqui já viu uma pessoa morrer?
- Ah, eu vi alguém que demorou um mês. Alguém pode falar.
- Sim, mas, eu estou dizendo, passar da condição de vivo para a de morto. É imediato.
E aí? Não tem volta, não tem solução, não tem retorno.
Lemos em Hebreus 9: “Ao homem está determinado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” – obviamente para o incrédulo. Só uma vez! E depois disso, o juízo.
Estava lembrando hoje de um poema que eu traduzi que diz assim:
“O que eu farei com Jesus, o Senhor?
pergunta solene para quem não tem paz
pois Deus quer saber, ele quer decisão
que resposta, então, tu agora darás?
O que eu farei com Jesus, o Senhor?
Se jovem ou velho, já deves pensar
pois, cedo ou tarde, a vez chegará
de tua condição tão perdida mostrar
O que eu farei com Jesus, o Senhor?
que um dia em Belém quis se manifestar
mas quão estranho, afrontas sofreu,
que resposta irás a Ele hoje dar?
O que eu farei com Jesus, o Senhor?
Aceitas? Rejeitas? O que vais fazer?
Qual é a sua resposta a esta questão?
O que tu decides agora dizer?
Eternas e graves as implicações
Aceitas? Rejeitas? Solene é pensar
Por que vais ficar nessa vida infeliz?
Se agora em Jesus podes já confiar
O que eu farei com Jesus, o Senhor?
Ó, não percas tempo, tens que resolver
A Ele confiante, eleva a tua voz:
Jesus, meu Senhor, hoje em ti quero crer”.
Eu espero que seja esta a sua declaração: hoje em ti quero crer. Quero crer! Determinar para sempre o seu futuro e encher o DVD da sua vida, não o de 2016, mas o seu DVD da vida. Com uma vida realizada e significativa, porque você creu em Jesus, porque você foi salvo por Cristo. Ainda que tudo o mais seja descartável, ainda que tudo o mais pereça. Mas a sua salvação é permanente e eterna. E Deus jamais voltará atrás com ela!
Para finalizar vamos abrir em 1 Tessalonicenses. Não é mesmo, maravilhoso, quando Deus fala?!
Quando você pode confiar em alguém que diz algo e que não retira sua palavra, não volta atrás.
1 Tessalonicenses 5:9: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele”.
Morreu por nós e, quer durmamos, quer vigiemos, vivamos juntamente com Ele. Deus não quer que você se perca. Se fosse difícil, alguém poderia alegar “ah, mas é tão difícil cumprir os requisitos que Deus pediu”. Fazer isso, ou aquilo, ir para a religião tal, guardar isso ou aquilo, obedecer isso, uma lista de regras, enfim, será que foi falado isso aqui? Não! Quem crê tem a vida eterna. Quem não crê, já está julgado.
O que farei de Jesus, chamado o Cristo?
Responda a essa pergunta no seu coração.