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Como colonizar planetas - Mario Persona



https://youtu.be/pL5TkWZz2gw

COMO COLONIZAR PLANETAS - Mario Persona

Como fazer para colonizar um planeta? Será que existe uma maneira ou um método de se colonizar um planeta? Eu gosto muito de coisas relacionadas ao espaço, às estrelas, aos planetas; sempre assisto documentários que mostram viagens espaciais, acho cativantes. Mas existe essa pergunta, essa questão de como colonizar ou por onde começar a colonização de um planeta. Elon Musk é alguém envolvido com a questão, um sul-africano que mudou se para o Canadá para estudar.

Depois ele se mudou para os Estados Unidos, criou um software que foi bastante lucrativo e vendeu por alguns milhões de dólares, criou a PayPal, o serviço de pagamento via internet, e vendeu a empresa por alguns bilhões de dólares. O seu sonho é colonizar Marte e ele tem a receita certa para isso. Inclusive, seu primeiro projeto neste sentido tinha o objetivo de sensibilizar as pessoas e também conquistar adeptos e investidores para suas ideias de colonizar Marte.

A ideia de Elon Musk era a seguinte: criar uma estufa robótica para mandar para Marte, como são enviadas hoje as sondas e aqueles carrinhos e tudo mais. Essa estufa desceria no planeta Marte, se armaria automaticamente e ao mesmo tempo hidrataria a terra que já estaria dentro dela. Ela levaria algum tipo de solo, sementes e plantas, que seriam hidratadas e começariam a c germinar e crescer em Marte. Uma câmera transmitiria isso em vídeo para a Terra, e com isso ele acha que poderia sensibilizar muitos terráqueos a investir na colonização de Marte.

Na realidade a ideia dele é correta, de como colonizar um planeta: começar justamente pela criação do meio ambiente, de uma biosfera que possa suportar a vida. Isso porque você não pode colonizar um planeta, a menos que tenha comida, e para ter comida você precisa plantar essa comida. Ninguém vai comer pedra e ninguém vai comer areia; as pessoas irão comer aquilo que for plantado no planeta. Ele teve essa ideia e essa ideia é corretíssima!

Mas ele não teve condições de levar adiante o seu plano, ao menos por enquanto, porque ficava muito caro, e ao procurar foguetes pra comprar nos Estados Unidos, China e Rússia viu que os foguetes são caríssimos se comprados, para poder enviar uma sonda dessas para Marte. Então o que ele fez? Mudou seu plano e decidiu fabricar os foguetes, criar um negócio pra ganhar dinheiro e assim poder depois colonizar Marte.

Foi então que ele efetivamente criou a SpaceX, uma empresa que tem sido extremamente bem sucedida. Os foguetes que ele inventou sobem até fora da Terra, soltam o satélite que algum cliente contratou sua empresa para entregar no espaço, e volta em marcha ré, pousando de volta na Terra. Ao contrário dos foguetes da NASA, que são caríssimos porque se perdem a cada voo, seus foguetes são reaproveitáveis. Ele também é o dono da Tesla automóveis, a fabricante de carros elétricos que hoje tem um valor de mercado maior que o da GM. Ele é o cara, um gênio, realmente um gênio!

Mas, essa ideia dele, de colonizar Marte começando pela criação de uma estufa, de um meio ambiente, de um micro ambiente autossustentável, com plantas, será que que é uma ideia nova? Não, essa ideia é velha, porque o que Elon Musk planeja fazer nada mais é do que Deus já fez. Quando Deus decidiu colonizar o planeta terra, a primeira coisa que fez foi criar um jardim, e quando os homens forem colonizar Marte a primeira coisa que devem fazer lá será criar um jardim, criar uma biosfera, uma plantação, qualquer coisa que possa alimentar as pessoas que forem morar naquele planeta.

Deus fez isso na terra, e existem outros exemplos também neste sentido. O próprio Dom João VI fez isso. Ele era imperador de Portugal e fez uma jogada muito inteligente quando Napoleão quis invadir Portugal. Quando Napoleão chegou em Portugal tudo o que encontrou foi uma placa na porta com o aviso “Mudou-se”. Napoleão, na hora da sua morte, disse desconsolado que Dom João VI foi o único imperador europeu que o enganou, pois levou embora o reino de Portugal para o Brasil. Por isso o Império não podia mais ser encontrado no antigo endereço, havia se mudado com toda a corte portuguesa para irem morar no Brasil.

A primeira coisa que Dom João VI fez ao chegar ao Brasil foi criar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Alguém pode pensar: “Que legal! Um lugar para as pessoas passearem!”. Não, o Jardim Botânico é um instituto de pesquisas botânicas, como o Instituto Luiz de Queiroz de Piracicaba, a Embrapa e outros institutos. Eles desenvolvem novas sementes, climatizam plantas trazidas de outros países, etc. A função do Jardim Botânico era essa, para garantir a produção de alimentos no país usando se plantas trazidas de outros países.

Mas então essa idéia de se começar tudo criando um jardim é fantástica, porque a idéia é de Deus, a patente é divina. Deus patenteou essa idéia quando criou um jardim, o Jardim do Éden para a habitação do primeiro homem, da primeira mulher. A palavra Éden significa prazer, e a palavra paraíso (porque o Jardim do Éden também era chamado de paraíso) significa jardim aprazível ou jardim das delícias. E é esse o lugar que Deus deu para o homem.

Em Gênesis, capítulo 2, do versículo 8 em diante diz: “Que plantou o Senhor Deus no Jardim do Éden do lado oriental e pôs ali o homem que tinha formado, e o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista, e boa para a comida e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem do mal dela não comeras, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás!”.

Então estava ali a colonização, o princípio da colonização do planeta Terra. Essa foi a idéia de Deus, a fantástica idéia de Deus, pra começar a colonização do planeta terra. E colocou lá o ser humano, com tudo que ele tinha de bom e melhor, com apenas uma regra: “Olha, você não deve comer do fruto da árvore do conhecimento do bem do mal! Pode comer dos outros milhares de frutos, das milhares de plantas, de tudo que você encontrar, menos da arvore do conhecimento do bem do mal.” Simples, né!? Quem não iria seguir uma regra como essa num jardim que tinha tudo!

Adão não conhecia um negócio chamado stress. Adão não conhecia um negócio chamado necessidade, Adão não conhecia um negócio chamado pavor. Pavor do desconhecido, medo do que vai acontecer. Quando nós temos que passar por alguma coisa importante, ou é uma entrevista de emprego, ou uma cirurgia, ou uma viagem para outro país que a gente não conhece, sempre existe aquele nó na boca do estômago, aquele medo e receio, aquela apreensão. Imagina uma pessoa que vai para o corredor da morte então, que terrível é para essa pessoa a perspectiva do sofrimento que ela vai passar. É pensar na dor que vai acontecer.

Adão não tinha nada disso. Ele era uma pessoa feliz. Adão e Eva eram felizes e não tinham esse problema. Mas nesse primeiro jardim, nesse primeiro jardim das delícias, nesse primeiro jardim aprazível, o que Adão e Eva fizeram? Eles fizeram exatamente a única coisa que Deus falou para não fazerem. Podia fazer tudo, menos comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Qualquer outra coisa estava liberado, menos essa.

Em Gênesis 3, versículo 4 ao 7, diz que a serpente, que era satanás travestido de serpente, disse a mulher: “Certamente não morrereis! Deus havia dito que se ela comesse do fruto ela morreria, mas a serpente: “Não! Bobagem Eva! Deus está tirando a parte melhor, mais gostosa de vocês, não vai morrer não! Certamente não morrereis, porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, comerdes do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, se abrirão os vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”.

E aí foi a tentação. Satanás dizendo: “Olha você pode ser como Deus! Você pode se livrar de Deus! Porque você tem que ter Deus para tomar decisões por você? Por que não ser dona do seu próprio nariz e tomar as suas próprias decisões e ainda mais com esse poder que você vai adquirir, a hora que você tiver um pleno conhecimento do bem do mal? Deus está querendo deixar vocês de escanteio, não vá nessa não, não acredite nele!”

“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também a seu marido e ele comeu com ela” (Genêsis 3:6). Então foram abertos os olhos de ambos. Olha que maravilha! De repente eles tiveram consciência, conhecimento do bem e do mal e conheceram que estavam nus e coseram folhas de figueira e fizeram para si aventais para cobrir a sua nudez.

Essa nudez tem um duplo sentido, eles realmente viviam nus, mas nunca tinham percebido, e nem era um problema isso, mas agora era um problema! Tendo conhecimento do bem e dos mal eles conquistaram esse poder de conhecimento, de conhecer o bem e o mal, mas não conquistaram o poder de evitar o mal e fazer o bem. E até hoje o ser humano é assim, nós conhecemos o bem e o mal não conhecemos? Acho que todo mundo aqui sabe o que é fazer o certo e o quer fazer errado.

Agora, quem tem filho pequeno aqui? Ele já nasce também com noção do bem e do mal depois ela vai aprimorando com as regras da sociedade, mas eu pergunto: “Alguém aqui consegue fazer o bem 100% das vezes e alguém aqui consegue evitar o mal 100% das vezes?” Não! Sabemos que é uma luta diária, é um problema constante na vida humana fazer o bem e evitar o mal. E pior ainda, quando nós chegamos em Romanos e lemos o apóstolo Paulo escrever: “Não há quem faça o bem.”
Uau! Então o que vale? Não há quem faça o bem, porque o bem, segundo o padrão de Deus, esse é impossível ao homem natural, ao homem descendente de Adão e Eva fazer. Este bem, para o padrão de Deus, não serve. As nossas coisas, as nossas bondades, as nossas virtudes, as nossas boas obras podem servir para muita coisa aqui na terra, mas para Deus não conta pontos, não ganha milha. Se você fizer bem no seu conceito do que é bem. Porque Deus tem um conceito diverso desse que é o conceito do homem.

Deus quando colonizou a terra, começou com essa big estufa e esse grande jardim de prazeres, jardim aprazível com tudo que era necessário, para o homem e a mulher viverem tranquilamente felizes e disse a eles que se multiplicassem. Muita gente aprendeu,talvez na escola quando criança ou no catecismo, não sei onde, que o sexo é pecado né? Não! Dentro do casamento é perfeitamente. Deus abençoou isso. Ele ordenou que eles se multiplicassem. Eu não conheço outra maneira de se multiplicar a não ser pela relação sexual então eles eram para ter tido relação sexual no Éden e terem filhos no Éden.

O que aconteceu? A prioridade deles foi outra. Foi muito rápido tudo o que aconteceu ali. A prioridade deles foi querer ser como Deus, conhecedores do bem e do mal, comendo do fruto que Deus havia proibido para que não comessem. E aí vemos essa desgraça que é hoje o mundo. Se você duvida que o pecado entrou na criação de Deus basta abrir o jornal, ligar a TV, entrar na internet e olhar o noticiário. É só coisas horrendas. Só mal, mal, mal. Só crime, crime, crime. Erros diversos , nada dá certo, nada funciona nesse mundo.

Quando parece que vai funcionar logo tudo se corrompe. É assim esse planeta. E basta olharmos a história. Quando estava na escola a minha professora de história, em sua primeira aula falou: “Nós estudamos o passado para entender o presente e não cometer os mesmos erros no futuro.” É! Coitada da minha professora. Ela acreditava realmente nisso e aí eu pergunto: E é assim que funciona isso? Não. É por isso que eles já dão nome às guerras como primeira guerra mundial, segunda guerra mundial e já se fala em terceira guerra mundial. Ninguém estudou história então, todo mundo esqueceu?

A minha professora, não lembro se era dona Elza ou dona Jacira, de geografia. Acho que Jacira era de Geografia e  dona Elza era professora de história. Esquecemos as lições que aprendemos tão importantes da professora? Esquecemos, pois  nós não vamos conseguir. O homem já é mau por natureza. Se você trancar uma pessoa num cofre e falar: “Olha, eu vou trancar você no cofre para que não faça nada de errado.” A primeira coisa que ela fará é pôr o dedo na hora que estiver fechando a porta, e já esmagará o dedo ali, fará besteira logo no início. Então assim foi o homem, assim foi a queda do ser humano.

Existe outro jardim esse não foi plantado por Deus. Na bíblia fala desse jardim, que ele já existia e esse jardim chamava-se Getsêmani ou Getsémani. O Getsêmani era um
jardim nas imediações do lado de fora da cidade de Jerusalém e é no jardim das Oliveiras, jardim que tinha muitas árvores de azeitonas, de oliva. Getsêmani tem tudo a ver com as azeitonas, pois sabemos que para produzir azeite se tem que prensar a azeitona para extrair o óleo dela e produzir então.

Tem todo um processo de maturação para produzir o azeite, por isso que se chama prensa de azeite. Então de um lado você tem um jardim aprazível onde Deus colocou o primeiro homem e ele caiu, e do outro lado você tem um jardim que é uma prensa de azeite, um lugar de stress, de angústia e sofrimento. E ali nós vamos encontrar na bíblia outro homem: Jesus, o filho de Deus que veio ao mundo. O único homem perfeito que já pisou aqui na face da terra e ele estava nesse jardim quando ali ele tomou uma decisão que iria mudar todas as coisas.

Se a primeira decisão tomada no jardim das delícias por Adão e Eva estragou totalmente a criação de Deus, a decisão que Jesus iria tomar no jardim da prensa de azeite iria mudar a história, restaurar todas as coisas. No primeiro jardim, o homem caiu em tentação. No segundo jardim, o do Getsêmani, o homem ficou firme diante da perspectiva de dor e sofrimento pela qual iria passar.

Em Lucas 22: 39 diz “E saindo, foi como costumava, para o Monte das Oliveiras e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava dizendo: Pai se quer passa de mim este cálice; todavia não se faça minha vontade, mas a tua. E apareceu um anjo do céu fortalecia. E posto em agonia orava mais intensamente. O seu suor tornou-se grandes gotas de sangue que corriam até o chão.”

Isso é estresse. Se alguém reclama que está estressado, você já começou a transpirar sangue? Então ainda não chegou ao ponto. Isso é estresse. Diante da perspectiva do que ele ia passar transpirou gotas como se fossem grandes gotas de sangue. Mas alguém pode falar assim: “Mas espera ai! Tem tanta gente que passa pelo martírio, tem tanta gente que é decapitada pelos terroristas, lá no Oriente Médio, que passa por tantas dificuldades e não fica nessa tensão. O cara está no corredor da morte e não transpira gotas de sangue. O porquê seria diferente?”

Porque Jesus foi pregado em uma cruz. Nós sabemos disso. A história conta que ele seria pregado em uma cruz depois desse jardim da prensa, onde ele seria pressionado a esse ponto. “É, mas haviam dois mais pregados numa cruz, e nenhum deles transpirou sangue ou gotas como de sangue antes de ir pra lá” É que a missão que ele tinha na terra, à qual ele cumpriu até o fim, até a última gota; tem uma passagem que fala até a borra do copo, até as fezes do copo. Bebeu até a borra do copo. Quando se pega aquele vinho, quando tem aquela borra, as coisas que ficam no fundo, se tomar até o fim, sem deixar nada, sem deixar nenhum sinal dele no copo. Isso Cristo fez.

E o que era essa missão, o que era esse cálice que ele iria beber? Era o cálice da morte. Enfrentar a morte no lugar do homem pecador, resolver de uma vez por todas aquele imbróglio que aconteceu lá no Jardim do Éden. Transformar aquela destruição em algo totalmente novo, em uma nova colonização, se a gente puder chamar assim. Aquela colonização da primeira vez o homem estragou tudo, poluiu aquela. Precisou ser expulso do paraíso e Deus colocou uma espada flamejante na entrada para não permitir que o homem voltasse.

Porque se assim fosse, na sua condição de pecador, e comesse da árvore da vida (porque havia no meio do paraíso uma árvore que a bíblia chama de “Árvore da Vida” para a pessoa viver indefinidamente), se ele comesse seria uma desgraça completa pois daí estaria para sempre na sua condição de pecador, caindo aos pedaços, totalmente arruinado e vivendo. Seria terrível.

Então aqui, Cristo tinha diante de si a perspectiva de uma morte, mas não só de uma morte cruel, difícil, complicada porque ninguém iria matá-lo. Os judeus iriam entregá-lo à morte, mas quando ele estava na cruz, a bíblia fala que ele “entregou a sua vida”. É um poder que ele falou que tinha recebido do pai que era entregar a vida, poder que nenhum de nós temos. Se eu falar agora para vocês “Eu vou morrer agora”, não irei conseguir. A não ser que você cometa suicídio ou tenha um agente externo matando, ninguém morre por falar “vou morrer agora”.

Vamos fazer contagem regressiva 10,9. 8... Não consegue porque não tem poder de vida sobre si mesmo, mas ele tem esse poder. E chegou nesse ponto de entregar sua vida, porque na cruz ele foi feito pecado por nós. Aquele que era sem pecado, na cruz tomou sobre si os pecados de todos os que seriam salvos por ele, do passado, de antes dele e depois dele, de todos os pecados lançados sobre ele de todos os salvos e todas as épocas e ali Deus o fez pecado por nós e virou sua face.

Por isso que lemos que houveram três horas de trevas, porque Deus que é luz não poderia compactuar com o seu filho na cruz carregado de pecados daquele jeito. Deus precisava virar a face, olhar para o outro lado, pois não poderia ter comunhão com ele. E ali entregou sua vida. Era essa era a terrível perspectiva de que Jesus tinha: de ter que carregar sobre si os pecados de todos os pecadores.

Vou dar um exemplo. Muitos de nós nunca entraram onde se reúnem traficantes para assistir um julgamento que eles fazem. Eles fazem julgamentos sumários dos outros colegas, de comparsas que acabaram roubando droga e não pagaram e tal, então é 1, 2,3... Não deu certo e “pá” e mata ali. Nenhum de nós aqui acho que participou disso, foi assistir ou foi convidado para um julgamento sumário. Não fui, não fomos.

Agora, imagine como você se sentiria num ambiente desses? Nós que não fomos criados nisso, nós iríamos nos sentir mal e vomitar, sair dali correndo, molhar a calça, nós não iríamos conseguir aguentar uma cena daquela e a tortura que eles, arrancando o dedo do traficante, nós não iríamos aguentar aquilo. Agora imagina um ser perfeito como era o Senhor Jesus, e como é num ambiente assim pregado numa cruz, imobilizado, recebendo os nossos pecados sobre si, inclusive os pecados desses traficantes que arrancam o dedo dos comparsas e depois se convertem, fazendo-se culpado por todos estes pecados.

“Restituí o que não roubei” fala no Antigo Testamento uma passagem profética. "Então restituí o que não roubei!” Cristo falando isso. Ele tinha que se fazer culpado. Obviamente uma perspectiva dessas dentro de si, Ele ia transpirar gotas de sangue, seu suor como grandes gotas de sangue. O seu suor tornou se em grandes gotas de sangue que corriam até o chão. No Éden o homem tinha muitas árvores pelas quais ele podia ser atraído e desfrutar dos frutos delas, inclusive da arvore da vida. Ele foi atraído pela única árvore que Deus disse para não comer pois causaria a morte. Ele foi atraído pela morte. A única árvore que não devia comer atraiu o ser humano à morte!

No jardim do Getsêmani, o Senhor Jesus iria dar partida da sua caminhada em direção ao madeiro também. Uma árvore seca não é? Porque já era uma viga de madeira fincada no chão sem vida, sem folhas, sem galho, mas era madeira de árvore, era no jardim do Getsêmani que ele iria dar partida, sair andando dali em direção a essa árvore. Árvore de morte para ele, mas de vida para nós. Se Adão foi atraído por uma árvore que traria morte para humanidade, Cristo, na sua obediência, foi levado para uma árvore, a cruz, que traria vida para humanidade. Totalmente inverso.

 Um no jardim dos prazeres, no jardim aprazível. Outro no jardim de prensa, de todo tormento e aflição. Um atraído por uma árvore que levaria à morte. Outro, deliberadamente, de vontade própria, caminhando em obediência ao pai para uma árvore que, apesar de custar sua vida, traria vida para todos os que cressem nele depois. Em Lucas 22:47 diz que estando ele ainda a falar surgiu uma multidão e um dos 12 (ele estava ali, lembre-se daquela passagem que li antes, ele estava no Monte das Oliveiras, no jardim do Getsêmani) que se chamava Judas e ia adiante dessa multidão e chegou-se para beijá-lo e Jesus lhe disse: “Judas com um beijo trais o filho do homem?” A escolha de Adão no Éden trouxe morte. A obediência de Jesus no Getsêmani trouxe vida para nós e para todos os que crêem nele como salvador.

Por meio de Adão, Deus planejava colonizar a terra. Por isso que Deus plantou um jardim, assim como esse empreendedor tem seu plano de colonizar Marte, plantando jardim lá. Decisão correta porque nada mais é do que a mesma técnica usada por Deus para colonizar a terra. E Deus então colocou Adão no jardim que ele criou para colonizar a terra. Agora nós temos outro homem. O perfeito Adão: Cristo. E é esse homem que Deus está usando para colonizar a terra e os céus. Esse homem: Cristo.

Em João, capítulo 12:23 ao 35 diz: “E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu?”

“Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.Ora, a multidão que ali estava e que ouvira dizia que havia sido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou. Respondeu Jesus e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de voz agora é o juízo desse mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isso significando de que morte havia de morrer.”

 Quando Deus colocou o primeiro homem no jardim do Éden a intenção era que fosse o primeiro colono de uma linhagem de colonos do planeta Terra. Deus queria que ele administrasse aquele jardim, que administrasse os animais. Ele deu nome a todos eles. Ele plantaria, colheria, ele manteria aquele jardim como administrador da criação de Deus, ele falhou e quando falhou entregou de mão beijada a administração do planeta Terra para outro que tinha sido também colocado como administrador dela: satanás.

 O objetivo primeiro de Deus com satanás é que ele administrasse. Ele falhou, subiu à cabeça dele a soberba e quis chegar a ser Deus. Queria ser igual a Deus; a mesma tentação que ele coloca pra Eva. Vocês podem ser como Deus, conhecedores do bem e do mau. Satanás tentou fazer isso, mas não deu certo para ele. Eva não sabia, mas foi na conversa. Mas esse satanás, quando o homem é derrotado pela sua própria concupiscência dos olhos, da soberba da vida, concupiscência da carne e toma daquele fruto e come, ele deu de mão beijada a administração da Terra de volta a este usurpador que é o diabo.

Hoje o mundo é administrado por um príncipe usurpador, que é satanás, e é por isso que Jesus fala que “agora o juízo deste mundo, agora será expulso o príncipe deste mundo, e eu quando for levantado da terra, todos atrairei a mim dizia isso, significado de que morte havia de morrer.” Levantado da terra numa cruz, essa seria a sua sina, a sua morte. No Éden, quando repreendeu Adão, Eva e satanás, a serpente, Deus já prometeu que isso aconteceria.

E disse a serpente que a sua semente pisará o calcanhar da semente da mulher e esse pisará a sua cabeça. Cristo seria o descendente da mulher que esmagaria a cabeça do diabo. Realmente isso aconteceu na cruz, mas a gente fala assim, mas então já devia ter parado a maldade em todo mundo. Espera, calma! Quando um presidente ganha uma eleição, não sei se no Brasil é em outubro que é eleição, se não me engano, é outubro, novembro? Novembro, ele ganha a eleição em novembro, mas ele não é empossado, ele vai ser empossado no começo do ano seguinte todo o país é assim, tem um prazo. Cristo venceu satanás da cruz. Existem agora certas coisas acontecendo até que isso seja manifestado e Cristo venha a este mundo então, para reinar.

 Na bíblia tem um terceiro jardim. Havia o Jardim do Éden, havia o Jardim do Getsêmani, mas encontrei outro no capitulo de João. No capítulo 19 de João versículo 41 e 42, diz que havia um horto naquele lugar onde fora crucificado e no outro o sepulcro novo e que ainda ninguém havia sido posto ali, pois por causa da preparação dos judeus e por estar perto aquele sepulcro, puseram Jesus. E no primeiro dia da semana, nesse horto, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada sendo ainda escuro e viu a pedra tirada dele. Correu, pois e foi a Simão Pedro e a outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: “Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram. Então Pedro saiu com outro discípulo e foram ao sepulcro. Depois os discípulos voltam para casa. E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois chorando abaixou-se para o sepulcro e viu dois anjos vestidos de branco assentados onde jazera o corpo de Jesus, uma cabeceira e outro aos pés e disseram-lhe eles: Mulher porque choras? Ela disse por que levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.”

Meus filhos tinham LP de histórias bíblicas e tinha um que era muito bonito porque era basicamente a narração da bíblia, dos evangelhos de forma dramatizada, então a mulher falava com voz de mulher, o homem falava com a voz de homem e tinha um locutor que contava a história. E esse diálogo cada vez que eu escutava no LP das crianças, dava vontade de chorar porque realmente ficava emocionado. Pois se nós imaginarmos; que cena linda essa! Maria chorando. Pensa assim: de repente todos os judeus que seguiam a Jesus esperavam que ele fosse o libertador de Israel e lá estava ele morto agora, mas ainda que ele estivesse morto Maria tinha afeição por ele.

Ela ia lá, queria ver o lugar onde ele foi sepultado e tendo dito isto: “não sei onde o puseram porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram”, tendo dito isto se voltou para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. Ela viu Jesus ressuscitado, mas não sabia que era ele. Não sei se porque a aparência dele estava diferente. Se pelos olhos marejados de lágrimas ou era o lusco fusco da manhã, pois estava amanhecendo. Ainda não dá para explicar. Mas disse-lhe Jesus: “Mulher porque choras, quem buscas?

 Ela cuidando que era o hortelão, o jardineiro daquele jardim daquele horto: “Diz-me Senhor se tu o levaste diz onde o puseste e eu levarei. E disse lhe Jesus a Maria: Maria
(“ele a chama pelo nome)”. Como é que esse jardineiro sabe meu nome? Ele sabe, ele sabe quem você é Maria! Ela voltando-se He disse: “Raboni, que quer dizer Mestre”. Agora ela sabe quem é. Agora as lágrimas dela de tristeza se transformam em lágrimas de alegria, porque Maria viu novamente o seu Senhor, viu novamente o seu Mestre, viu as suas esperanças, todas retomadas, agora por meio de quem? Por meio de um Adão.

Como assim de um Adão? Ora! Adão não era o hortelão do horto que Deus plantou no jardim do Éden? Adão não era o jardineiro, o agricultor que Deus tinha dado aquele jardim pra cuidar? Era. Mas agora nós temos outro Adão perfeito. Esse não vai cair nunca. Era esse que agora reconhece Maria. “Não me detenha, ele diz a ela, porque ainda não subi para meu Pai”. E agora ele fala uma coisa aqui que devia ter feito Maria estremecer: “Mas vai para meus irmãos”.

Ele dá um status. Não sei se vocês lembram um pouco antes eu li uma passagem onde Jesus está falando aquele que me serve os meus servos; era a qualidade daqueles que o serviam.  Mas agora ele está chamando de meus irmãos, é outro status. Uma coisa é um empregado, outra coisa é um irmão. É parte da família. “Meus irmãos, dize-lhes que eu subo para o meu Pai e o vosso Pai e vosso Pai”. Eles agora poderiam chamar Deus de Pai. É uma coisa inconcebível. Até mesmo na religião judaica nenhum judeu chama Deus de pai.

É uma heresia um judeu chamar Deus de pai. Por isso quando o Senhor Jesus estava no mundo e falava que orava ao Pai, aquilo deixava os judeus arrepiados de raiva porque aquilo era uma heresia dentro do judaísmo. Ninguém tinha essa liberdade no Antigo Testamento. Não tem ninguém chamando a Deus de pai. “Vai para meu Pai e vosso Pai. Dize-lhes que eu subi para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” Disse-lhe Jesus: “Em verdade te digo”, no capítulo de Lucas capítulo 23h43min, quando estava morrendo na cruz e um ladrão ao lado dele se arrependeu dos seus pecados: “Senhor, lembra-se de mim quando estiveres no teu reino.

O Senhor falou para ele: Em verdade te digo que hoje estarás comigo.” Onde? “No paraíso”. No paraíso? No paraíso. Então aquele paraíso lá do Éden? Não! Tem outro paraíso, agora que esse é permanente, esse é eterno, “hoje estarás comigo no paraíso”. E Paulo escreveu em 2 Coríntios, capítulo 12, versículo 2 a 4: “Conheço um homem em Cristo que há 14 anos, se no corpo não sei, se fora do corpo não sei, Deus o sabe, que foi arrebatado ao terceiro céu e sei que o tal homem se no corpo, se fora do corpo, não sei, Deus o sabe, foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis.

Uau! Que palavras inefáveis são essas Paulo, que você ouviu no paraíso? Que ao homem não é lícito falar. Paulo fala que o que ele ouviu no paraíso é impossível de ser falado, transmitido para mente humana ainda nesse corpo carnal e finito, ainda cheio de defeitos. Mas Deus preparou sim um paraíso, e quando chegamos a Apocalipse, capítulo 2, versículo 7, o Senhor Jesus diz: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. “Ao que vencer dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.”

Esse é o paraíso de Deus agora, não é o paraíso do homem. Deus um dia fez um paraíso para o homem, para Adão viver no paraíso para colonizar o planeta Terra.
Agora existe um paraíso que é de Deus, feito para Deus, mas no qual ele irá incluir o homem, no qual Deus receberá o homem, como o Senhor Jesus prometeu que iria receber naquele mesmo dia aquele ladrão arrependido no paraíso. “Hoje estarás comigo no paraíso”. E ele está lá, está no paraíso. Agora nós temos um paraíso que é chamado aqui de jardim de Deus.

Talvez queira saber o que tudo isso que contei tem a ver com você, com sua vida, com o seu destino. É muito simples. Eu e você fomos feitos para habitar no planeta Terra. Infelizmente chegamos tarde, o paraíso já estava fechado, já tinha uma espada flamejante impedindo que todos os seres humanos voltassem para lá e nós podemos ficar desapontados com isso e achar que não existisse mais a esperança porque a morte espera cada ser humano no fim da sua jornada.

Mas aí nós descobrimos isso: que na cruz Jesus foi ali pagar pelos nossos pecados, derramar seu sangue, o sangue de Jesus filho de Deus nos purifica de todo pecado para preparar uma outra raça, uma outra humanidade, da qual ele é o protótipo, ele é o primeiro dessa nova criação, porque ele ressuscitou agora numa nova criação e subiu aos céus. E agora o evangelho é anunciado como uma missão de resgate nesse mundo, não uma missão de melhoria do mundo. Um dia vai haver também, o mundo ser melhorado por Cristo vir reinar aqui, mas a esperança que ele dá hoje é muito superior a essa porque é de um paraíso no céu, um paraíso de Deus.

Mas para quem? Para quem é religioso, para quem lê a bíblia, para quem vai à igreja? Para quem? Não! É para quem é pecador. A única condição para ser recebido nesse paraíso de Deus é ser pecador. Acho que aqui todos já fizeram a lição de casa e são pecadores, não é. Cumpriram essa condição. Agora existe uma coisinha para ser feita: ser pecador e crer em Cristo como Salvador, e receber de Cristo perdão dos pecados pra poder encontrá-lo do outro lado da morte como Maria Madalena o encontrou do outro lado da morte, num horto, num jardim. Maria: “Raboni, Mestre!”

Cada um aqui que crê em Jesus como seu Salvador um dia vai ter essa surpresa; não surpresa porque já vai esperar isso, né? Mas essa visão, esse momento tão delicioso de olhar para a face de Jesus e Ele chamar por nome; ele vai chamar o meu nome, ele vai chamar o seu nome. Você vai escutar da boca dele chamar o seu nome. Isso é o paraíso de Deus porque a árvore da vida no meio do paraíso não é outro senão o próprio Cristo. É dele que nós nos alimentamos.

É ele que vai ser o suprimento para todos os salvos no paraíso de Deus. Ele vai ser a satisfação. O jardim das delícias prometia frutos maravilhosos, mas aqueles que crêem em Cristo vão ter a ele. Nada mais doce, nada mais refrescante, nada melhor do que ter a Cristo e viver para sempre no paraíso de Deus. Esse é o convite que o evangelho faz: “Creia no Senhor Jesus e será salvo”. Podemos dar graças a Deus.

Nosso Deus, Nosso Pai nós agradecemos, Pai, por teu desejo de colonizar os céus. Damos graças por essa perspectiva tão perfeita, tão maravilhosa que tu nos trouxeste agora, para que não tivéssemos como o teu filho teve uma perspectiva de terror, uma visão aterrorizante diante si, de ser feito pecado na cruz, mas tivéssemos agora uma perspectiva de gozo, paz, alegria, esperança e certeza de olharmos para face do Amado. Pai, nós pedimos por cada pessoa que, se ainda não tem essa certeza da sua salvação eterna, a certeza do seu perdão eterno, a certeza dos seus pecados todos pagos na cruz do calvário, que possa hoje mesmo crer em Jesus como seu Salvador e receber essa certeza de vida eterna esse perdão completo, e olhar adiante agora esperando esse momento em que verá a face de Cristo. Nós pedimos isso, Pai, agradecendo em nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus. Amém