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Por que Freddie Mercury queria ir para o inferno? - Mario Persona

https://youtu.be/HcDKutHQBEY

Eu gostaria de falar sobre um assunto que acho importantíssimo para todos nós, pois diz respeito a nossa vida e nossas metas, o que esperamos realmente e que objetivo buscamos. Eu estava escutando uma entrevista, em um vídeo curtinho no Youtube, daquele cantor Freddie Mercury, da banda Queen. O cara era fantástico! Realmente um artista excepcional. Quando eu citei o que ele disse na entrevista, alguém me perguntou se era pecado escutar as músicas dele. Deus deu talentos às pessoas, cada um tem um talento diferente. Muitas melodias de hinos que cantamos foram compostas por não cristãos. Nós cantamos, por exemplo, num hino, a melodia da Alemanha e do hino nacional da Inglaterra: alguém um dia resolveu colocar uma letra cristã em cima daquelas melodias.

Podemos sim, apreciar o belo, a música, talentos, a capacidade vocal e musical, como a de Freddie Mercury que tinha num nível difícil de encontrar. Um pintor, por exemplo, Michelangelo, que esculpiu aos vinte e nove anos de idade, aquela mão da estátua de Davi. Eu nessa idade, não tinha feito nada ainda! E essa mão é de uma perfeição incrível, pode-se ver as veias no mármore! Aquilo é um artista. Macacos não fazem isso, não há lesmas que praticam arte – elas até podem fazer um desenho no cimento, mas nem sabem o que estão desenhando ali. Mas o Davi de Michelangelo é uma coisa fantástica! Quem deu esses talentos e capacitou o homem com essas coisas foi Deus, nós não podemos nos esquecer disso. É claro que o homem distorce e usa tudo para outros objetivos.

Porém, quando você escuta uma música, mesmo que seja de um grande e talentoso músico, um poeta, um escritor, pode ser que a letra não sirva para você; pode ser uma letra profana que só vai atrapalhar sua comunhão com Deus. Por isso, precisamos saber separar bem as coisas.

Mas, voltemos à entrevista. Nela, o repórter pergunta se ele quer ir para o céu e Freddie disse que não, que preferia ir para o inferno. O repórter pergunta o porquê disso, no que o artista responde:

— Porque vai ter muito mais gente legal no inferno do que no céu.

Quando eu escutei aquilo, fiquei realmente com muita pena, porque não é esse o desejo de Deus para os seres humanos, suas criaturas. Embora possamos escutar isso e achar que é um desdém, uma afronta contra Deus, há porém, uma grande verdade embutida naquelas palavras. Claro que ele não sabia ou não queria saber eu não sei se ele teve uma formação e família cristãs mas de qualquer maneira, ele não sabia que, segundo a Bíblia e a palavra do Senhor Jesus Cristo, o inferno é um lugar de trevas exteriores, no qual não se enxerga absolutamente nada. Ali se está solitário, sem ouvir e sem enxergar ninguém. Pode esquecer portanto, a ideia de que vai ter bate papo entre os perdidos. Não vai! É solidão por toda a eternidade. E o que ele estava dizendo ali com aquela frase, é que ele era capaz de ir até as últimas consequências para não viver solitário; ele aceitava qualquer coisa, até ir para o inferno, se fosse para ficar em um lugar que tivesse bastante companhia, festas, diversões.

Na realidade, a maioria dos seres humanos pensa assim. Há pessoas capazes de irem ao inferno para conseguir o que querem, seja poder, um relacionamento, dinheiro, prestígio na sociedade. Por isso existem criminosos, políticos corruptos: a pessoa está disposta a fazer qualquer coisa para obter poder, riqueza, dinheiro, fama. E isso ocorre porque todo ser humano nasce pecador e vazio de Deus. Se na condenação eterna haverá trevas exteriores, antes dessa condenação eterna, já aqui nesta vida, existem trevas interiores no coração de todo aquele que ainda não se converteu e creu em Jesus como seu Salvador.

E quanto a você? Faz qualquer coisa para conseguir o que deseja? Você tem algo que deseja tanto que não importam os meios para alcançar?

Vejamos a interessante história de Jacó que é contada em Gênesis: ele era filho de Isaque, que por sua vez, é filho de Abraão. Esses três, Abraão, Isaque e Jacó são praticamente o tripé de onde vem o povo de Israel. Jacó tem um encontro com Deus, no capítulo 28. Vou contar um pouco só para entendermos. Jacó era o segundo filho de Isaque; Esaú o primogênito. Ele já era cheio de truques e esquemas, o nome dele inclusive, já indicava que era um enganador, uma pessoa que gostava de passar a perna nos outros. Ele enganou seu próprio irmão porque queria ter a benção da primogenitura: nesse dia, Esaú estava faminto e acabou trocando a sua primogenitura por um prato de lentilhas Esaú representa o homem carnal, que alimenta os seus desejos carnais.

Isaque quer abençoar os seus filhos antes de morrer, e pede a sua esposa que traga o primogênito, que como eu disse, seria Esaú, mas como o preferido da mãe, era Jacó, ela pede que o filho ponha uma pele de animal no braço, a fim de enganar o pai, que está velho e cego. Ao apalpar os braços do filho Jacó, pensando ser Esaú (que tinha bastante pelo), Isaque o abençoa com a benção de primogênito. Quando Esaú chega e descobre o que o irmão fez, fica muito louco e quer matá-lo, pois foi ludibriado. Jacó por sua vez, faz o que sua mãe lhe ordena: ele deveria ir embora para a terra do seu tio e ficar por lá até que a poeira baixasse. Gênesis, 28:12 diz:

“E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela.”

Naquele momento Jacó teve um encontro com Deus, que falou com ele, e Jacó fez uma homenagem ao Senhor. Uma coisa importante a entender é que, mesmo que uma pessoa tenha um encontro com Deus, isso não significa que ela tenha todos os seus anseios resolvidos, assim como Jacó não teve, tanto que ele ainda tinha questões a resolver: muitas coisas ainda pendiam no seu coração. Mas, ele já tinha tido um encontro com o Senhor que o fez uma promessa. Ele estava em cima da escada e disse: “Eu sou o Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; e a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra”. Gênesis 28:13-14.

É claro que quando Deus falou isso para Abraão, Isaque e Jacó, ele tinha em vista aquele por meio de quem seriam benditas todas as famílias da terra, o próprio Messias, que seria enviado a Israel, Jesus, o Cristo. Porque da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó, viria o salvador do mundo. Veja a responsabilidade, o privilégio que tiveram esses homens de receber de Deus a promessa de que da sua linhagem viria aquele que havia de salvar o mundo.

Deus continua falando com ele: “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado. Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus. Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome, porém daquela cidade antes era Luz. E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será por Deus e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.” Gênesis 28:15-21

Note que interessante o que o Senhor falou para ele: “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado”. O Senhor falou tudo isso sem letrinhas miúdas no contrato, falou que ia lhe dar tudo isso em graça. Mas Jacó não entende; ele é um homem na base do “toma lá, dá cá„ um comerciante, não dá nada para ninguém se a pessoa não pagar antes. Jacó é a figura do negociador, ele diz: Se Deus for comigo, certamente eu lhe darei o dízimo. Mas, Deus não pediu, foi ele quem decidiu fazer isso. Jacó não entendeu a graça.

Ele fugiu, como eu disse antes, do seu irmão, como menciona o capítulo 29, para a terra onde moravam seus familiares. E ao chegar, encontrou um poço onde as mulheres levavam o rebanho de ovelhas para beber água. Havia uma pedra e quando chegava alguém a tirava, dava de beber e punha-a de volta. Quando ele estava lá, chegou Raquel. “Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora”. Gênesis 29:9. Mas por favor, não pense que Raquel era uma pastora que prega em uma igreja! Ela era pastora de ovelhas, de cabras. Digo isso porque já me falaram que Raquel era pastora. “E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou”. Isto sim é o que chamamos de amor à primeira vista! “E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai. E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa; e ele contou a Labão todas estas coisas. Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário”.

Nessa hora, Jacó estava como todos os jovens que quando chegam a uma certa idade não querem ficar sozinhos; querem encontrar uma companheira, buscam um relacionamento com alguém que possam passar o resto da vida. “Labão tinha duas filhas, o nome da mais velha era Lia (ou Léia, depende da versão da Bíblia) e o nome da menor, Raquel”, e esta era a que Jacó amava. No versículo 17 lemos: “Lia tia olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista”. Eu fui procurar a expressãoformosa à vista” num dicionário hebraico e significa uma beleza estonteante. Ela era maravilhosa! Não tinha revistas naquela época, mas se tivesse Raquel seria a capa; ela era um show, um espetáculo de mulher. E Lia? Bom, esta era o contrário; feia. Nenhum comentarista da Bíblia até hoje chegou à conclusão do que seriam esses ‘olhos tenros”. Seria um problema de vista, olhos esbugalhados, ou apagados e sem brilho, não se sabe. Em resumo, o que mostra aqui, é que uma era feia e a outra maravilhosa. E ele se apaixonou por esta última, ele queria Raquel. E respondeu quando Labão perguntou quanto ele queria para trabalhar com ele: “Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor”.

Ele negociou alto, jogou um preço enorme. Devemos porém, entender os costumes, a cultura da época. Existia, como há até os dias de hoje em muitos lugares do mundo, o dote. Este teria que ser oferecido quando um rapaz quisesse casar com uma moça. Nas culturas africanas isso tem um nome específico. Eu me lembro de um irmão alemão, que hoje está com o Senhor, que se casou com uma moça africana, por quem se apaixonou quando ele trabalhava naquele continente. Ele precisou pedir a mão dela para o pai, que eu acho era chefe de uma tribo. Ele me falou que saiu caro, que precisou dar muitas vacas, muito dinheiro, porque esse era o costume. Pesquisando na internet descobri que tem um programador na África do Sul que criou até um aplicativo para se calcular o dote quando alguém vai se casar nessas culturas. E coloquei neste App as informações de uma suposta mulher, que seria uma noiva média na sociedade, vamos dizer assim, e que os rapazes buscam para casar. A pessoa tem que ir preenchendo todo um formulário como a idade da noiva, se tem escolaridade, se trabalha ou não, se sabe cozinhar. E essa moça fictícia sairia por dois mil e quinhentos dólares nos valores de hoje, e quarenta vacas. Não é brincadeira!

Então, quando Jacó faz a proposta a Labão, era uma proposta absurda, do tamanho do amor que ele tinha por Raquel. Aqui entraria aquela expressão que eu usei no começo, de que a pessoa estaria disposta a ir até o inferno para conseguir o que quer. Jacó está disposto a trabalhar sete anos sem ganhar nada, só para ficar com a Raquel. Porém, Labão era tão espertinho quanto Jacó, embora este não tenha sido esperto nessa sua proposta. Ao falar: “sete anos te servirei por Raquel, sua filha menor”. Labão não respondeu que sim, ele dá uma volta e diz: “Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo”.

Note, ele não respondeu porque já tinha outra intenção. E no versículo 20:

“Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava”. Que coisa linda! “E disse Jacó a Labão: ‘Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela.’” A expressão aqui em hebraico é um pouco mais rude, "para que eu entre nela", um pouco mais explícita. “Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete”.

Num casamento, naquela sociedade e ainda hoje, é muito comum vermos em países do Oriente Médio, na África e na Índia também, em desenhos, fotos, filmes ou vídeos, a noiva parecendo um bolo de festa. Na Índia, cobrem-na com grinalda, véus, panos coloridos, dourados, a mulher fica como um pacote embrulhada para presente. E o objetivo é esse mesmo, um presente que estão dando ao esposo. Naquele tempo devia ser assim também, a mulher era empacotada e entregue no quarto de núpcias. Antigamente, ninguém via o rosto da moça, como até hoje também ocorre em algumas culturas no Oriente, onde as mulheres usam burca, e o marido não a vê enquanto não tenha uma relação com ela.

Mas, depois desse banquete que deve ter havido muito vinho, e Jacó ter bebido bastante, já nem estava enxergando direito, ele foi dormir pensando que seria com Raquel, em sua noite de núpcias. Lembre que não tinha luz elétrica, abajur, nada disso:

“E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu. E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva. E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste? E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita”.

Ora, Labão sabia que a filha mais velha era feia, se ela não se casasse com Jacó, ficaria encalhada o resto da vida. Então, ele fez esse estratagema, enganando Jacó para lhe empurrar Lia. E o que acontece? Labão faz outra oferta a Jacó: “Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires”.

E Jacó trabalhou mais sete anos de graça para aquele homem só para ficar com Raquel. Isso é amor de verdade! Quatorze anos o homem trabalhou para ficar com a sua amada. “E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha. E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos”.

E você, o que faria para ter o que deseja? Aquela mulher ou marido maravilhoso que você deseja. Você vai até as últimas consequências porque acha que com isso será feliz e irá satisfazê-lo. Todos os relacionamentos começam assim, ninguém entra em um falando que vai tentar. Não! Você vai seguro, pisa firme: esta, ou este é dos meus sonhos. E um belo dia você descobre que foi dormir com Raquel e acordou com Lia, porque é pego de surpresa; acabou aquela paixão ou aquele desespero todo e agora terá que passar o resto da vida com uma pessoa que não é exatamente aquilo que você pensava no começo; não era um sonho, ou ela foi mudando, você também.

Isso acontece não só com relacionamentos, mas com outras coisas também: aquele emprego que você estudou tanto, fez concurso, aprendeu a falar chinês, japonês. Tanto fez por aquele emprego, até que conseguiu o posto desejado. Passam-se alguns anos e você descobre mais uma vez, que foi dormir com Raquel e acordou com Lia, porque aquilo não preencheu o seu coração. Você continua decepcionado agora, entristecido, porque não é aquilo que você esperava. E isso vai ser sempre assim, porque nós fomos criados para que somente o Senhor pudesse nos satisfazer, somos criados à imagem e semelhança de Deus, mas o pecado nos desvirtuou, nos arruinou, nos matou espiritualmente. Como Paulo fala em Efésios 2: “Estávamos mortos em nossos delitos e pecados”. O pecado nos entregou de mão beijada nas mãos de um feitor terrível, que é aquele que cuida de escravos e os mantém na rédea curta: Satanás.

Em Efésios ele está escrevendo a pessoas que já tinham sido salvas por Cristo. Se você ainda não foi salvo por Cristo, continua nos seus delitos e pecados, se Cristo voltar agora, ou se você morrer agora, entra na eternidade sem Cristo, para ser julgado por todos seus pecados e ser lançado no lago de fogo eternamente, que é aquele lugar de trevas exteriores que eu falei no começo. Ali, você não vai encontrar o Freddie Mercury, não vai escutar a banda Queen, você vai ficar em trevas exteriores sofrendo por toda a eternidade, porque aqui nesta vida você não quis a companhia de Deus, do Senhor. Então Ele vai satisfazer o seu coração: OK, está bem, você não quis, não é?! Agora ficará eternamente separado de Deus.

Efésios 2: E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” esta é a condição do homem em seu estado natural, “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo”. O que é o curso do mundo? É a moda! Quando eu era adolescente, a moda era usar calça boca de sino, cintura alta, justa e que abria nas pernas, e não podia aparecer a ponta do sapato, que era de camurça com amarrio colorido. Tenho até vergonha de contar que eu me vestia assim. A camisa curta, justinha, quase aparecendo a beiradinha da barriga que naquele tempo era uma tábua. Hoje, eu ficaria ridículo numa roupa dessas, mas era a moda, era o curso do mundo, o cabelo tinha que ser longo, como eu usava. O curso do mundo eram tantas coisas diferentes da juventude de hoje! Quando olhamos as fotos damos risada: que ridículo, olha o que usava! Agora, daqui a quarenta anos, o que você vai falar das fotos da roupa que você usa hoje?

Portanto, o curso do mundo muda, é como uma canaleta numa enxurrada. A chuva vem e a enxurrada começa a descer na montanha, e na terra fofa ela cria canaletas. A chuva segue esta canaleta para lá e para cá; é o curso do mundo. Eu me lembro de uma vez, cair em um curso desses numa estrada de terra. Eu estava levando uma pessoa doente para o hospital em uma Kombi, e chegando ao topo da serra, onde você olhava de um lado e do outro e lá embaixo tinha um abismo, em determinado momento, o pneu da Kombi caiu dentro de uma canaleta. Não havia frenagem, você pisa no freio e ele escorrega, porque é poeira. Eu peguei a direção, porque ela ia de um lado para o outro, pois a canaleta da estrada a levava para o lado que quisesse, não era mais eu que estava dirigindo. E era numa descida, com peso: quando eu levava algum doente atrás, na Kombi, eu enchia de saco de cimento, o piso do carro para dar lastro e não tombar fácil, porque eu teria que correr; punha um colchão e deitava a pessoa ali. Onde eu morava o único carro fechado era a minha Kombi. Não havia médico e nem hospitais. Então, quando caiu nessa canaleta, eu tentava sair e não conseguia, até que vi onde a canaleta ia parar: no precipício! Aí, eu catei com as duas mãos na direção e dei um tranco tão forte que o carro pulou para fora da canaleta. E quando eu olhei a direção, ela tinha virado: a cremalheira dentro do eixo e o volante mudaram de lugar, de tão forte que foi a pancada que eu dei na direção.

Então a canaleta é o que está levando você.

“Em que noutro tempo andastes no curso deste mundo; segundo o principe das potestades do ar. (precisa falar quem é, ou você consegue adivinhar?) do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também”.

Olhe em que situação está um pecador que ainda não foi salvo por Cristo! Mais tarde eu vou falar como você será salvo por Cristo. Aguenta aí, se o seu coração estiver disparando, segure um pouco. Vamos voltar ao nosso capítulo em Gênesis, e ver que Jacó acaba se casando com Raquel depois de servir por quatorze anos. Gênesis 29:31: “Vendo, pois, o Senhor que Lia era desprezada, abriu a sua madre;” O que significa isso? Fez com que ela concebesse. Naquele tempo era muito importante que uma mulher fosse fértil, porque a sobrevivência das famílias depende disso. Uma mulher estéril não dava continuidade ao clã, a família e a descendência. E Deus havia prometido que daquele tripé de patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó viria o Messias, logo entendemos que é necessário que o Messias venha de uma dessas duas esposas de Jacó. Não poderia ficar sem ter filhos! Mas, o Senhor viu que Lia era desprezada. Esse é o Senhor realmente, que vê os desprezados, que olha para os que se reconhecem perdidos, estéreis, que se reconhecem incapazes de produzir qualquer obra que possa agradar a Deus. É para esses que Deus olha. Se você se sente estéril, incapaz de conseguir sua própria salvação por caridade e boas obras, você é um estéril para Deus. Se você reconhece isso, então já está na porta, apto a receber de graça a salvação que Deus oferece para você.

O Senhor viu que ela era estéril e abriu a sua madre, porém Raquel era estéril, não tinha filhos. “E concebeu Lia, que deu à luz um menino, e chamou-o Ruben; pois disse: Porque o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu marido”.

Que interessante! Nós falamos bastante de Jacó, que está disposto a qualquer coisa, a trabalhar quatorze anos para ficar com a sua amada, que até estará mais velha, mas, de qualquer maneira, ele a amava demais para perceber qualquer mudança nela. Ele achava que ela seria aquela que iria trazer felicidade sem fim para ele, e ele fez tudo para tê-la. Por outro lado, Lia também tinha o mesmo defeito porque esse é o defeito de todo ser humano: ninguém é satisfeito, todos buscam alguma coisa que possa preencher o vazio. Onde deveria estar Deus, todos buscam alguma coisa para preencher esse vazio.

E quando Lia tem um filho, o que ela fala? Porque o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu marido. O marido era o seu ídolo. Tudo aquilo que você deseja muito, tudo aquilo em que você coloca esperanças, aposta todas as suas fichas, esse é o seu ídolo. Nós podemos hoje na civilização moderna, não ter um Dagon na sala, por exemplo, ou qualquer outro tipo, mas pode ser a banda Queen:

— Oh, não vivo sem meus ídolos!

Pode ser o iPhone, mas, o modelo novo, porque o velho já não satisfaz mais; pode ser o emprego, o carro. Qualquer coisa que você coloca como meta para ser feliz, é o seu ídolo: o dinheiro, prazer, prestígio, poder. Todas essas coisas são ídolos, até filhos. Você pode idolatrar a família. Tem gente que acha que não seria feliz se não tivesse uma família, ou se não tivesse filhos. Mas tudo passa nesta vida! Sim, família, filhos e conjugues são uma benção, mas tudo termina, nada disso permanece. Um dia, eu recebi um e-mail de um jovem casado, muito triste, porque a esposa o abandonou. Não houve traição; os dois são cristãos. Ele falou que estava arrasado e não sabia o que fazer para sua esposa voltar. Eu falei para ele que eu sei o que é isso, você se sente como se tivesse sido atropelado por um caminhão de quinze toneladas. Ora, se isso acontece, você não pode fazer nada.

Eu fui atropelado por um caminhão desses também, e não tenho o que fazer, você vai ter que esperar Deus. Você vai ter que se satisfazer com aquilo que Deus quer em sua vida agora. Tente agarrar um caminhão de dez, de vinte toneladas vindo a 100Km/h: você não segura! As coisas desmoronam em sua vida, você não consegue segurar com a mão, aparando as coisas. Vejo aqueles prédios desmoronando, não adianta correr. Então, famílias, casamentos, fortunas tudo isso desmorona. Quantas empresas faliram nessa epidemia, quanta gente desesperada; pessoas tiraram a própria vida! Pessoas perderam emprego, parentes amados que morreram do vírus. Quanta gente há que perdeu tudo! E eu pergunto: dá para fazer alguma coisa? Não dá! Mas dá para esperar em Deus, dá para tirar todos os ídolos da frente e olhar só para o Senhor e falar: se o Senhor quis assim...

Jó passou por coisas horríveis, perdeu tudo, até a saúde. A mulher dele falou: amaldiçoa a Deus e morre. O que você está fazendo aí? Vá lá e se mate. Não! Se Deus me deu e tirou, bendito seja; foi Deus quem escolheu isso. Isso é fé! Isso é você enxergar o invisível. Então, esqueça os ídolos.

Lia ou Leia (minha filha chama-se Lia), era desprezada, o Senhor abriu a sua madre, ela teve um filho, mas veio para fora o que tinha no seu coração: o seu marido. Não mudou nada em Lia.

— Mas, e se eu ficar grávida de novo...

“E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, e deu-me também este. E chamou-o Simeão”. O primeiro ela chamou de Rubem; o segundo Simeão. Ela vai tentar de novo. “E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Agora esta vez se unirá meu marido a mim, porque três filhos lhe tenho dado. Por isso chamou-o Levi”. Isso também não adiantou, não satisfez o coração de Lia. Ela continuou sendo feia, desprezada, largada e não resolveu nada. Mas ela terá o quarto filho, e agora, veja a mudança que acontece. “E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez...” meu marido olhará para mim, ligará para mim, me amará? Não! Ela perdeu o seu ídolo agora, ela o deixou de lado. “E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Senhor.”

Agora, não é mais Jacó que está na sua frente, mas o Senhor. “Louvarei ao Senhor. Por isso chamou-o Judá; e cessou de dar à luz”.

O quarto filho foi o último, e foi esse que lhe satisfez o coração. Foi o filho que coroou a sua prole. Você sabe quem foi Judá? Foi aquele de quem viria o Cristo! Podemos então dizer, que Lia só ficou satisfeita quando teve o filho de cuja linhagem viria na sua descendência, Cristo, o salvador do mundo. E você igualmente, só ficará satisfeito quando encontrar Jesus como seu Salvador, Senhor e dono de sua vida.

Mas, vejamos mais uma coisa aqui. Nasceu Judá. OK! Agora, note que interessante. O Senhor olhou para Lia e dela trouxe o Salvador. Quando Jesus veio ao mundo, ele era maravilhoso, tinha olhos azuis, cabelos louros, uma pele linda? Não! Isso aí você viu na folhinha da cozinha, naquele calendário com aquela famosa imagem de Jesus de olhos azuis, cabelos longos, louros, todo produzido. Não é nada disso! Lemos em Isaías 52:14: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.”. Isso está em uma profecia feita por Isaías, falando de Jesus que nasceria setecentos anos mais tarde! Aqui, falando dele já na sua aflição, quando estava sendo torturado pelos soldados, todo desfigurado. Ali não havia nada de bonito. Mas e antes dele ser desfigurado? A profecia continua em Isaías 53:2:

“Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca”. Uma terra seca, é aquela que não dá fruto nenhum, é uma terra rejeitada, inútil, mas é dela que vem o Salvador, porque não podia vir nada que fosse dessa natureza, porque alguém poderia dizer:

— Ah, ele veio de uma terra fértil.

Mas não, ele veio de uma terra inútil e seca! “Não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos”.

Então veja, Jacó amava Raquel porque era uma mulher estonteante, maravilhosa, capa das melhores revistas no Oriente Médio da época. Lindíssima. E não amava Lia porque ela era feia. O Senhor porém, olhou para Lia porque ele era feio, porque veio feio ao mundo. Desprezado, ninguém olhou para ele, ninguém o achou bonito. Quando Judas o traiu, e os soldados foram prender a Jesus, era noite, eles estavam indo com tochas, não havia iluminação pública no Monte das Oliveiras, então, Judas precisou combinar com os soldados que aquele a quem ele desse um beijo, esse eles deveriam prender. E por que teve que ser assim? Ora, se Jesus fosse o mais alto, o mais bonito, louro, cintilando no luar, se ele brilhasse e tivesse uma auréola na cabeça, ou qualquer coisa do tipo, não precisaria de sinal algum, mas o Senhor era a pessoa mais comum que já pisou nesta terra. Ele passava despercebido em qualquer multidão. Precisava Judas dar um beijo nele como sinal, para que os soldados falassem: Ah, é aquele! Porque senão, iriam prender e condenar outro.

O Senhor e Lia eram feios.

E Ele está buscando pessoas feias, que não têm nada para apresentar a Deus: pessoas sem formosura, riqueza, boas obras, nada. Pessoas que simplesmente não servem para esta terra, são esses que ele está buscando salvar e tirar da esterilidade. É desses que ele quer dar frutos, para que o fruto não seja da pessoa.

Em Efésios 2, aquela passagem que lemos antes, fala: “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos” (não deu certo viver assim também) “E éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus...” E esse "mas" aqui, está em lugar estratégico — não o homem, a bondade humana, a capacidade humana., “mas Deus que é riquíssimo em misericórdia”. Misericórdia é Deus não dar o que merecemos, ou seja, a condenação eterna; e só Deus pode fazer isso porque é riquíssimo em misericórdia. “pelo seu muito amor com que nos amou.” Não por causa de alguma coisa que Ele vê em nós, não tem nada em nós!

“Estando nós ainda mortos em nossas ofensas”. Esta é a condição que o pecado nos deixou, mortos aos olhos de Deus, somos terra seca, não temos frutos, não temos nada. E o que Ele fez? “Nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. Então, se misericórdia é Deus não dar o juízo que nós merecemos, graça é Ele nos dar a salvação que nós não merecemos. Isso é graça. “E nos ressuscitou juntamente com ele”. Posicionalmente falando, o salvo já está ressuscitado com Cristo, só falta o corpo ir atrás, mas ele já está lá, com a poltrona reservada, só faltando embarcar. A poltrona já foi comprada com o sangue de Cristo. “E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus”. Tudo isso é em Cristo, não em mim ou em você. “Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Para que ninguém se glorie quando chegar ao céu, dizendo: eu fui um cara muito bom na terra; fui tão caridoso, viajei o mundo pregando o evangelho, descobri a cura do câncer... “Pela a graça sois salvos por meio da fé”. E fé, é crer na palavra de Deus sem enxergar nada.

Depois, eu vou mostrar um homem que creu assim, sem enxergar nada. “Por meio da fé e isto não vem de vós, é dádiva de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie”. Se aquela sua tia espírita estiver do seu lado agora, fale para ela: tia, sabe aquela frase do espiritismo que diz, que fora da caridade não há salvação? É verdade, mas não é a caridade humana; mas a caridade de Deus que entregou o seu filho para nos salvar. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Diga a ela, para que ela possa entender realmente e ser salva pela fé, não por obras. Porque ser salvo por obras, o mérito iria para o ser humano, mas salvo pela fé, o mérito é todo de Deus. “Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.

Então, agora é diferente, uma vez salvo, falo:

— Senhor, o que quer que eu faça?
— Oh, Mário, tem um negócio aqui para você.

É assim que funciona. Depois de salvo, Deus entrega obras para você fazer, mas as obras não vão salvá-lo. Você já está salvo pela fé em Cristo, que na cruz derramou o sangue para levar todos os pecados daqueles que nele creem. A salvação é por meio do sacrifício e do perdão de Deus, você não pode comprá-lo, Deus não aceita vendê-lo. Deus só aceita perdoar, perdão para aqueles que se chegam a ele, depois de ter o terceiro filho, vamos dizer assim, como Lia, reconhecendo aqui todas as metas que ela tinha neste mundo, pensando que iriam fazê-la feliz, pensando que ia fazer feliz o seu amado Jacó. Quando Lia passava por perto ou acordava, imagino que Jacó virava o rosto, tapava os olhos, porque ela era muito feia. Mas, quando ela desiste de tudo isso e se entrega totalmente ao Senhor, Ele produz nela, Judá, aquele de quem viria o Cristo, o Salvador. E aí, nós encontramos Lia feliz.

E agora, uma coisinha a mais, que é muito interessante. Eu disse que ia falar de um que creu sem enxergar: Natanael. Em João 1:49, diz: “Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi (que significa mestre) tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel”. Natanael falou isso porque creu, porque essas coisas eram misteriosas para qualquer um. Como eu ia saber que aquele era o rei de Israel e filho de Deus? Pois falar que alguém era filho de Deus, nesse tempo, no judaísmo, era uma heresia, uma blasfêmia muito grande. “Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás”. Agora ele fala para Natanael uma coisa que vai nos levar até Jacó. “E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”. João 1:50-51.

Você lembra que em Gênesis 28, Jacó sonhou com uma escada cujo topo tocava nos céus, e que os anjos de Deus subiam e desciam por ela? E agora o que Jesus está falando para Natanael, é que haverá o momento quando ele veria o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o filho do homem, que é um título dado a Jesus. Vou lhe fazer uma pergunta: quem é a escada que Jacó viu em seus sonhos, pela qual subiam e desciam os anjos do céu à Terra? Quem era aquela escada? Era Cristo! Quando Cristo reinar sobre a terra, ele será a escada pela qual os anjos subirão e descerão do céu até a terra.

Toda religião fala que para você alcançar Deus, tem que subir uma escada; a evolução, o aperfeiçoamento, etc. E todas essas religiões dizem que essa escada é formada por degraus, que são as suas conquistas morais, sua bondade, seus feitos, as suas boas obras de caridade, isso ou aquilo. Mentira! A escada é uma só: é Cristo. Ou você sobe a Deus por Cristo, ou você não sobe a Deus. Jesus é a escada que Jacó viu no sonho; Jesus é a escada que o Senhor prometeu a Natanael que veria os anjos subindo e descendo ao céu. Jesus é a única escada que leva você ao Pai.

Por que você não crê nele agora, por que não abre mão, agora, de todas as suas metas? Não que você não continue trabalhando, buscando, terminando o serviço para entregar amanhã. Continue fazendo as coisas, continue vivendo! Mas não tenha mais seus relacionamentos, seu casamento, seu trabalho, seu dinheiro, sua empresa, seu carro, sua casa, sua família como ídolo. Deixe cada uma dessas coisas em seu devido lugar, sabendo que elas não podem satisfazê-lo eternamente.

Creia em Jesus como seu Salvador.