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HQ e Super Heróis - Mario Persona

https://youtu.be/3QHOjJ3b3lE

Nós vamos falar hoje de um assunto que me interessava muito quando eu era jovem e de um outro assunto que me interessa muito agora, que sou um pouco mais velho. O primeiro são as histórias em quadrinhos, HQ, os super-heróis. Na minha época já havia super-heróis nas bancas; não esses de agora mais modernos, de Maurício de Sousa, por exemplo. Eram outros super-heróis e eles vinham do exterior. A história por trás das histórias em quadrinhos é muito interessante, porque elas surgiram para cobrir uma demanda que existia de depressivos - pessoas arruinadas e arrasadas – as HQ eram como uma resposta à grande depressão de 1929/1930. Foi ali que começaram a surgir os super-heróis das histórias em quadrinhos, nos Estados Unidos, pelo menos. A depressão e o desespero eram grandes; o desemprego dominava o mercado, e aqueles super-heróis vinham para dar um fôlego e um tipo de esperança às pessoas: afinal, eles também tinham passado por dificuldades, mas as tinham vencido, graças aos seus poderes superiores.

Eu me lembro que não gostava muito de heróis super poderosos, tipo super-homem, eu preferia o Tarzan que não tinha raio laser ou visão de calor, somente uma faca e vivia com os macacos. Eu achava muito mais interessante, porque ele precisava usar de inteligência para resolver os problemas e não apelar para qualquer poder superior de força, energia ou qualquer coisa assim. Eu gostava de Tarzan, do Mandrake, que era um mágico, acredito que esses heróis nem existam mais, só restaram aqueles que conseguem bater em mais gente. O Mandrake por exemplo, usava muito de inteligência, tinha o Fantasma também, com seu cachorro e seu cavalo. Depois veio o Capitão América, que foi criado nos Estados Unidos nessa época, mas só aportou aqui, mais tarde. Tinha o Spirit, que era um detetive que resolvia casos com a sua astúcia. Eu tinha vários gibis desses heróis que tinham muitas habilidades. Os que mais são acalentados hoje, são esses super poderosos: o cara tem um martelo que derruba montanha, esses nunca me atraíram muito. Fica fácil resolver as coisas quando se tem super poderes, não é?

Mas todos eles, pelo menos aqueles antigos, tinham uma origem de problemas; talvez o Batman, não, apesar de que ele era um órfão, mataram seus pais em um assalto. Os super-heróis tinham problemas e dificuldades. Pense no Homem-Aranha, que surgiu mais recentemente e ficou mais famoso. Ele era um garoto que sofria bullying, era um fraco, um adolescente perdedor na escola. Até que  toma uma picada de um aranha radioativa e de repente, Tchan! Ele já pode soltar fios de teias de aranhas resistentes como fios de aço e se pendurar nos prédios, ir de um lado a outro. Mas era um garoto humilde e problemático.

Então, a ideia da filosofia do super-herói é pegar um perdedor e lhe dar poderes, transformando-o em herói. O problema é que tudo se resolve facilmente quando você ganha poderes excepcionais. Mas eu queria falar aqui de um outro super-herói; na verdade nem daria para chamá-lo assim, sabe? Ele é Cristo Jesus. Nós encontramos na Bíblia a história de quem ele é, o que veio fazer aqui no mundo e de onde ele veio. Ele não veio do planeta Krypton ou algo parecido. Na realidade, poderíamos dizer que ele é o super, hiper, máximo herói, porque ninguém teria poderes como ele. Ele criou o universo! Quer poder maior que este? Ele é o criador de todas as coisas; sem ele nada do que foi feito se fez, como lemos em João 1. Mas ele veio ao mundo não como um super poderoso, pelo contrário, ele se esvaziou para vir ao mundo. Em Filipenses 2, vemos a história dele, ou a maneira como ele se apresenta, e diz assim:

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.”

 Ou seja, ele não se aproveitou do fato de ser igual a Deus, apesar de ele ser Deus, o filho de Deus todo poderoso, “mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”.

Ele não era exatamente igual aos homens, porque os homens nascem pecadores; ele foi o único homem que pisou neste planeta - depois de Adão, da queda e entrada do pecado na criação - que não tinha pecado, que não podia pecar, que nunca pecou e jamais pecaria. Ele era semelhante aos homens, porém, sem deixar de ser essa pessoa excelsa que ele sempre foi.

“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.

E por que ele desceu da mais elevada glória e veio ao mundo? Primeiro, porque ele precisava  restaurar a corrupção que o pecado causara na criação de Deus, que havia criado um mundo perfeito, um homem e uma mulher perfeitos, no Jardim do Éden, mas Satanás interferiu. Tentou Eva e ambos, ela e Adão, caíram em pecado. Ali o pecado entrou no mundo, arruinou aquela criação e trouxe consigo morte, doenças, guerras, e tudo o que você encontrar de ruim por aí, pode atribuir a entrada do pecado na criação. Mas ele veio mesmo assim, para resolver este problema e limpar a barra, vamos dizer assim, para Deus. Mas também veio para salvar pecadores. E assim, ele cumpriria uma obra que permitiria salvar pecadores. Porém, para fazer isso, ele teria que morrer; esse é o grande problema que ele estava enfrentando, porque, veja assim, ele estava no melhor dos lugares, no céu, desfrutando da companhia de Deus Pai, de Deus Espírito Santo, e se ele fosse pensar em si mesmo, poderia dizer: o que eu vou fazer na Terra?   Morrer, tomar sobre seu corpo os pecados daqueles que você salvará! Onde existe vantagem nisso? Não existe vantagem! Existe o amor de Cristo que é sobre-excedente, amor que não podia deixar passar a possibilidade de salvar alguns para sempre; isso ele quis fazer.

Vemos em Filipenses 2 que ele basicamente se esvaziou, deixou de lado todos os seus poderes, percebe? Ele não veio com o poder de mover montanhas ou de voar. Sim, ele apresenta algumas manifestações de poder ao longo do seu ministério que foi apenas de três anos aqui na Terra, para dessa forma, demonstrar as credenciais de quem ele era, assim, não havia como confundi-lo com qualquer outra pessoa, porque ali estava aquele que vinha para salvar o pecador. E para isso, era necessário demonstrar realmente que ele era o filho de Deus todo poderoso.

Mas ele não fazia nada para si. Você o encontra multiplicando os pães e peixes para alimentar as multidões; o encontra andando sobre as águas para convencer os seus discípulos de quem ele era, mostrando suas credenciais e para convencê-los ainda mais de que eles podiam confiar nele totalmente. Ele faz isso em meio a um temporal em que Pedro quer fazer a mesma coisa, talvez com outro tipo de objetivo, mas acaba precisando ser salvo do afogamento por esse Jesus que nem eles entendiam ainda quem era realmente, essa pessoa divina.

Como podemos notar, ele fazia algumas manifestações que podiam demonstrar a sua capacidade por ser o filho de Deus, mas como eu disse, ele nunca fazia para si mesmo. Quando ele teve sede na beira do poço de Jacó, ao encontrar a mulher samaritana, ele pede a água a ela. Ele não faz jorrar água do chão para encher um copo no alto, em sua mão; mas pede água. Ele queria salvar aquela mulher. Quando tinha fome, o que fazia? Ele esperava os discípulos trazerem algum alimento para ele; tanto é que há passagens que dizem que mulheres da alta sociedade da época, o seguiam e o supriam com seus bens. Aquele que criou todas as coisas se colocava em uma posição tão humilde, tão baixa em uma escala humana, que ele depende de outras pessoas para alimentá-lo; ou seja,  não fazia milagres para si mesmo.

E o vemos chegando até a cruz. Por quê? Para que Deus fosse glorificado, ele precisava morrer um em sacrifício no lugar do pecador, para levar sobre si o pecado.

Isto já tinha sido previsto no Antigo Testamento. Durante séculos de sacrifícios de animais que os  israelitas faziam, derramando sangue inocente, que já tinha começado no jardim do Éden, quando o próprio Senhor havia matado um animal para tirar dele a pele e cobrir Adão e Eva, quando estes  perceberam sua nudez tão logo pecaram e desobedecendo o único mandamento que Deus havia lhes dado.

E agora, nós o encontramos depois, no fim do seu ministério aqui na Terra, caminhando até uma cruz para morrer.

-        Ué, mas ele não era o todo poderoso?

-        Sim, sempre foi!

Mas ele não morreria pelo fato de ser quem era, o filho de Deus, não morreria pelo fato de ele não ter pecado, porque o pecado trouxe a morte; “por um homem entrou o pecado no mundo, e com o pecado a morte”; isso Paulo escreve em sua carta aos romanos. Ele não tinha pecado, ninguém poderia matá-lo. Mas, como ele morreu? Foi de uma maneira inusitada, de uma forma que nenhum de nós é capaz. Ele fala: – Eu dou a minha vida, ninguém a tira de mim. Eu recebi esse poder do meu pai de dar e entregar a minha vida, e voltar a tomá-la. Esse poder que nenhum ser humano tem, ele tinha, de entregar a própria vida, de se deixar morrer, pois ele vai até a cruz, e ali morre sem qualquer instrumento de morte. Ele apanhou, sofreu toda aquela zombaria, recebeu a coroa de espinho sobre a sua cabeça, mas nada foi uma ferida mortal. O soldado, que depois lhe enfiaria a lança no lado, fez isso em seu corpo morto, afinal, ele já estava morto nesse momento, tanto que eles se surpreendem: – Ué, já está morto? Os dois ladrões que haviam sido crucificados com ele ainda estavam vivos, por isso os soldados lhes quebraram as pernas para eles ficarem pendurados e não poderem se sustentar, e aí, sim, eles não conseguiam respirar, perderiam o fôlego e morreriam asfixiados. A morte na cruz é basicamente uma morte por asfixia, não é como uma morte por enforcamento, decapitação ou apedrejamento, era uma asfixia lenta, uma morte horrível!

Ele vai até ali, porque queria salvar pecadores. Veja! Ele queria salvar pecadores e me salvou lá na cruz. Eu pergunto: ele salvou você? Como você vai saber disso? Pela única exigência que ele fez para salvar. E qual foi? Que cresse nele e naquela obra que ele estava fazendo na cruz! Quando Pedro fala que ele levou sobre seu corpo os nossos pecados, você consegue visualizar os seus pecados sendo levados sobre o corpo de Jesus na cruz? Isso é crer nele, isso é crer na palavra dele. Porque ele falou:

“Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entrará em condenação mas passou da morte para a vida”.

Então, este é o caminho, ele na verdade, a pessoa dele é o caminho! Mas para você entrar neste caminho, você tem que crer nele, você tem que crer que a sua palavra é real e verdadeira; que não há falta alguma em sua palavra, que o que ele disse é verdadeiro, é verídico. Você crê nisso? Você crê que ele foi na cruz morreu por você? Ele ressuscitou no terceiro dia em um corpo, que  apesar dele estar antes, em um corpo de carne, ossos e sangue, um corpo humano, ele ressuscitou no mesmo corpo em que estava, porém, com qualidades muito diferentes. Tanto é que depois de ressuscitar, ele ficou vários dias com seus discípulos, comeu e bebeu com eles e depois subiu ao céu, nesse corpo, agora ressuscitado, ele simplesmente subiu! Sem foguete, sem capa de super-herói, subiu para o céu. E agora, neste exato momento, existe um homem no céu; representando o protótipo de uma nova criação. Quando você vai lançar um carro, primeiro você constrói um protótipo; e este tem que ser exatamente igual ao carro que será vendido depois. Ele é o meu  protótipo, porque vai chegar o momento, se eu morrer...

-        Mas como “se” morrer? Todo mundo morre!

Sim, todo mundo morre, mas alguns não morrerão, porque quando ele vier buscar os seus, os mortos irão ressuscitar à semelhança do que aconteceu com ele; mas os que estiverem vivos naquela hora, serão transformados e irão receber agora, essa nova configuração, já que eles são nova criação, mesmo com esse corpo velho, que só falta a transformação do corpo: Para os que morreram, ressurreição e para os que estiverem vivos nesse momento, transformação; transformados à semelhança de Cristo para estarmos com ele para sempre e eternamente, com corpos no céu.

Sim, o céu vai ficar cheio de seres humanos em carne e ossos. Neste momento, todos os que partiram daqui, já estão no céu, porém, apenas em espírito e alma. Os corpos foram sepultados, mas Deus vai reunir essa poeira e esse pó que ficou e transformar de novo num corpo, porém, agora, em um corpo incorruptível e imortal. Que matéria-prima Deus usou quando fez o primeiro corpo humano? Ele usou o pó da terra misturado com água, fazendo o ser humano de barro. E da mesma maneira, ele vai recuperar os que morreram, tomando desse pó em uma fração de tempo incalculável, e restaurando essas pessoas, mas dessa vez, de uma maneira perfeita.

Você está nesse meio? Você já creu nele? Você já ouviu a palavra, não é? “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou”; no Deus que enviou Jesus ao mundo para salvar pecadores, “tem a vida eterna”. Ele nem fala que terá, porque já é um fato, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Toda pessoa que um dia creu em Jesus, recebeu o selo do Espírito Santo e pode falar de boca cheia: – Eu tenho a vida eterna, vou para o céu! E se alguém disser que isso é muita pretensão, que só vai para o céu quem é gente boa, você pode responder que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores, está escrito na Bíblia; porque gente boa, não existe. Ele quis salvar pecadores e vai fazer destes, nova criação. Não deixará do jeito que são, com todos os seus problemas, vícios, etc. Ele vai trabalhar nessas pessoas, depois que elas crerem nele como Salvador. Depois que elas recebem vida, ele entra em cena para trabalhar nelas.

Você já está no meio dessas pessoas, já tem essa certeza?

Ele é o total contrário de um super-herói, pois não tem os poderes que um super-herói teria - ele nem usa os seus poderes para dizimar os inimigos, os assaltantes de bancos, e fazer todas aquelas peripécias que fazem os super-heróis: do pulso dele não sai teia de aranha, ele nem precisa usar a cueca em cima da calça, como aquelas fantasias ridículas dos super-heróis que eu nunca entendi a razão de sua existiência. Ele não tem uma capa, nada disso, nem atua como super-herói normal. Mas, repare uma coisa: o que o super-herói tem? A liderança! Ele vai na frente enfrentar os tanques de guerra de peito aberto, vai tomar bala de bomba atômica no peito; assim é o super-homem, assim é o super-herói. Nesse sentido, dá até para compararmos, sabe?

Em Atos 4 vemos Pedro fazendo um discurso para as autoridades que estavam proibindo-os de falar de Jesus. Ele fala no versículo 10:

“Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós”...

Pedro tinha acabado de curar um homem...”Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Eles vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos” ou seja, ignorantes, “maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário”.

De onde esses homens pescadores, pobres e ignorantes, conseguiram coragem para enfrentar esses líderes do judaísmo? Aqui mesmo em Atos 2:36, no seu discurso, Pedro também fala:  “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”.

E quando vamos em Hebreus 12, encontramos uma palavra no versículo1:

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”.

O poder de Jesus vinha pelo fato, claro, dele ser Deus e homem, mas não no sentido de um poder de super-herói, porém, ele tinha um papel muito semelhante ao de um herói. Esta palavra aqui, eu estava olhando em um dicionário grego, no versículo 2, quando fala que ele é o autor e consumador da fé: autor, pode ser traduzida como herói, porque uma das suas traduções da palavra grega archegos, que é o termo grego para isso, é líder, aquele que toma a liderança sobre algo de modo a dar exemplo, o antecessor, o pioneiro, o que vai na frente, desbravador, aquele que todo mundo segue. Este é Jesus! E por que todo mundo o segue? Porque ele deu a sua vida, ele é o autor ou seja, ele é o líder, e é o consumador da fé, aquele que faz com que a fé seja algo real.

Mas o que eu queria trazer aqui, para vocês hoje, resumindo tudo isso, é o seguinte: nós estamos passando um tempo de profunda tristeza e sofrimento, para muitas pessoas. O luto entrou em muitas famílias de uma maneira triste demais. Em 1929, a fome, o desemprego, o desespero entraram também em muitas famílias, e a única coisa que os homens puderam oferecer foi super-heróis que dessem exemplo de pessoas fracas, mas que de repente receberam um poder excepcional e sobrenatural e puderam vencer todos os inimigos. Mas só isso, ninguém teria mais comida em casa, ninguém seria curado das doenças ou qualquer coisa assim. Eles foram um elemento motivacional naqueles anos de 1929 a 1930 e também na década de 40, surgiram novos super-heróis. Eu acho até que o Capitão América é dessa leva da década de 40, porque aí, era a mesma coisa; eles tinham inimigos horrorosos, os nazistas, ou também o exército japonês, e precisavam de um exemplo de valentia, de fidalguia, para poder combater esses inimigos terríveis. E aí, vem o Capitão América, com seu escudo nas cores dos Estados Unidos, e Hitler odiava isso. Dizem que ele não gostava de nenhum super-herói americano, porque ele achava que eram todos judeus, mas que gostava dos quadrinhos do Mickey. Dá para imaginar Hitler lendo um gibi do Mickey? Se Maurício de Sousa já existisse fazendo gibi, na época, talvez o Hitler fosse um fã do Cebolinha e da Mônica...

Mas esses líderes, esses heróis, existiam para levantar a moral do povo. Hoje nós temos um que é mais que um herói, é um que entrou na frente, na morte. Veja, aquele que se coloca na frente como super-herói, vai na frente, como falei, é ele quem vai levar a bomba atômica no peito, porque ele é o cara! Mas o que o Senhor Jesus fez? Ele levou a bomba atômica da morte, no peito. Ele fez algo, veio morrer no nosso lugar.

Lá em Atos 5, naqueles discursos de Pedro, que ele faz para os líderes, há um momento em que Pedro vai preso, e aí, “chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.

Eles não tinham medo. Hoje, se nós estamos nessa situação de tanta tristeza, dor, tantas perdas de vida; o medo não deve entrar no coração daqueles que creem em Cristo como Senhor e Salvador. Pois, qual a pior coisa que pode acontecer a um salvo por Cristo? A morte? Não! A morte é serva, porque ela leva os salvos para junto de Deus, para junto de Cristo. E este mundo vai de mal a pior, este mundo vai descer a ladeira, como já está previsto, até o juízo.

Enquanto isso, eu espero que você tenha realmente se decidido por esse líder; por esse que avançou na frente contra o maior inimigo do ser humano, a morte. Jesus venceu a morte!

Eu espero sinceramente, que você creia nele agora, para ter essa certeza da salvação eterna, não baseada em seus feitos, em seus trabalhos, em suas forças e poderes, mas  simplesmente naquele que abriu mão de todos seus poderes, para ser levado por homens ímpios, até a cruz e se deixar pregar. Você acha que ele não conseguiria escapar dali? Claro que conseguiria! Ele mesmo fala, que Deus mandaria anjos para tirá-lo dali. Mas ele tinha que enfrentar, olhar no olho da morte, para depois vencê-la e ressuscitar no terceiro dia. Ninguém mais pode matá-lo.

Pense nisso. Um crente em Cristo, uma pessoa que creu em Jesus, que depositou nele confiança absoluta, ao ponto de confiar que na cruz, ele levou os seus pecados, como é que eu vai temer agora? Não tem mais o que temer; eu só poderia temer se fosse condenado a eternidade de sofrimento no lago de fogo, como serão todos que estiverem rejeitando esta notícia de graça e perdão, que você recebe, não pelos seus bons feitos, mas pelo que Cristo fez, e você recebe pela fé.

Efésios 2, diz no versículo 8:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras” isso mesmo, não é da caridade e do bem que você faz, não vem disso, está escrito aqui. Veja: “Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

Por isso, quando eu falo para alguém que eu estou salvo já, por Cristo, pela fé em Jesus as pessoas falam que isso é muita pretensão, que é soberba, que eu me acho muito bom. Mas não é  isso! A salvação é pela fé em Cristo, porque se fosse pelas boas obras, pela oração, esforços, meditação, reencarnação, ou por qualquer outra coisa, eu teria do que me gloriar na presença de Deus. É por isso que ele deu um meio de salvação, assim: “Porque pela graça sois salvos” E o que é graça? É algo que você recebe sem merecer, um presente, “por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

Então no céu não vai ter ninguém dizendo: eu estou aqui, porque fui bom; porque eu fui um homem correto, obedeci a Deus, eu guardei a lei e os mandamentos. Não vai ter nenhum! E não pense que você vai inaugurar a turma dos "salvos por obras", porque você não vai, uma vez que   ninguém será salvo pelas suas obras. Somos salvos pela graça de Deus e pela fé em Cristo Jesus. E é esta a fé que eu convido você agora.