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Temos um altar - Mario Persona



https://youtu.be/hZ1gy1sewdM

Temos um altar 
Mario Persona

O Salmo 43 diz: “Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação ímpia. Livra-me do homem fraudulento e injusto. Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitas? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo? Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de Deus, do Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu. Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu”.

Este é um salmo tipicamente judaico, obviamente, como todos os outros o são. É importante também saber que Deus tem dois povos, conforme vemos no Antigo Testamento, e um deles, o israelita, é o povo ao qual Deus havia prometido a terra com abundância de bens, alimentos, filhos, paz na terra, vida longa, etc. Mas, a fim de receber tais bençãos, eles tinham que obedecer a Deus, o que como sabemos, não aconteceu, e por isso entraram em problemas com seus inimigos, sendo por exemplo, lançados no exílio. Este Salmo 43 é de um exílio. Aqui vemos o salmista como que desejoso de voltar a ter acesso ao altar, voltar a ter alegria, conforme lemos: “Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos”.  Ele está olhando para o futuro, para algo que deseja alcançar, para esses privilégios que Deus prometeu, pois naquele momento, esse altar está inacessível a ele. 

De uma maneira geral, esta era e continua sendo até hoje, a condição do judeu. Mas Cristo veio ao mundo e tudo mudou! Ele morreu em uma cruz, ressuscitou, formou a Igreja - que é o seu corpo - por todos aqueles que creem em Cristo como seu Salvador aqui na terra. Toda a maneira de abordar a proximidade em relação a Deus, mudou completamente. Hoje o  cristão neste mundo tem acesso ao Pai, coisa que jamais foi permitida ou possível a qualquer israelita no Antigo Testamento, já que não havia esta filiação, este DNA, esta vida vinda de Deus e implantada em si, assim como tem o cristão.

Então, quando o salmista diz que almeja chegar ao altar: “Então irei ao altar de Deus”, está fazendo uma referência ao altar que havia no templo, que foi precedido pelo tabernáculo que havia no deserto, uma grande tenda que Deus havia mandado construir para ser um lugar de adoração a Ele. Hoje, este altar terrestre, no tabernáculo no deserto, o templo de Jerusalém, não existe mais, pois foi destruído. Os judeus não podem mais oferecer sacrifício a Deus. 

Mas, o que são sacrifícios a Deus? 

O pecado original era querer ser como Deus, ser independente e autossuficiente dEle. Deus deu a Adão e Eva apenas uma ordem, que fora descumprida: eles desobedeceram-no com o objetivo de serem independentes. Quando eles pecaram, encontramos isso no livro de Gênesis 3, a primeira providência de Deus foi resolver este problema. Depois de mostrar a Adão e Eva as consequências dos seus pecados, Deus faz algo que podemos ler no versículo 21:  “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu”. Nunca havia sido cometida uma matança no jardim do Éden, mas Deus matou um animal inocente ali, a fim de arrancar sua pele e fazer vestimentas para o casal, porque de uma hora para outra, eles se viram nus. Muito embora tenham sido   fisicamente assim criados, eles agora podiam ver-se a si mesmos, moralmente nus, e por isso,  se envergonharam e se esconderam quando Deus foi buscá-los. Tal vestimenta obviamente, só pode ser feita com sangue derramado de um animal morto. Ali estava portanto, o protótipo de uma obra que Deus faria no futuro! 

Depois a Bíblia nos conta que Caim matou seu irmão Abel por inveja, pois este último ofereceu um animal morto - sangue de um inocente, -  enquanto a oferta de Caim a Deus foi o fruto do seu trabalho na terra, o que  não agradou a Deus. Provavelmente Abel tenha escutado o que seus pais contavam sobre o que aconteceu no Éden lá atrás, quando Deus sacrificou um animal para fazer aquela vestimenta de pele. Abel deve ter pensado: acho que Deus se agrada disso, e fez aquele sacrifício do animal, do qual de fato, Deus se agradou. Quando Noé sai da arca, sacrifica animais, e no Livro de Jó, que é inclusive, bem anterior à lei de Moisés, pois Jó viveu em um tempo bem mais remoto do que Moisés -  encontramos Jó com esse discernimento, de fazer sacrifícios em favor de seus filhos. Como se dissesse: Se meus filhos pecaram em algum lugar, sacrificarei animais por eles. 

Mas, por que o sacrifício? Porque este demonstra que alguém está pagando pela culpa de outro, é o inocente pagando pelo erro do culpado. Lá no Éden, Deus tinha construído um protótipo. Eu estudei arquitetura e quando fazemos um projeto, muitas vezes temos que construir uma maquete, que é uma miniatura de como iria ser um prédio, por exemplo. Esse protótipo que Deus fez no Éden, do sacrifício do animal inocente, era a maquete do que Deus iria construir lá na frente, que chamamos obra de Cristo.  Ao longo do Antigo Testamento vemos os israelitas oferecendo muitos animais e diferentes tipos de oferendas a Deus, muitas delas de animais sacrificados e sangue derramado. E quando chegamos ao Novo Testamento aprendemos que existe um altar para o cristão agora. Então o altar existe? Claro que o altar existe para o cristão, Hebreus 13:10 afirma isto! 

O altar é um ponto de referência elevado, acima do chão, como  uma pilha de pedras em cima da qual o animal era colocado e sacrificado, e dependendo do tipo de sacrifício, era queimado. Temos um altar! Talvez você tenha ido a uma igreja católica e lá viu um altar de granito, mármore ou concreto, onde  o sacerdote, o padre católico, faz a missa e também uma repetição do sacrifício de Cristo, usando a hóstia, o vinho.  Ou então você vai a uma igreja evangélica e o pastor ao fazer um apelo diz: quer ser salvo? Venha ao altar para eu orar por você! Assim, você é convidado a ir a um púlpito, ou mesmo uma mesa, que na verdade,  é uma peça mobiliada, que está nas igrejas católicas, protestantes e evangélicas. Dentro da concepção humana da cristandade, isto é um altar.

Mas, que altar é este que fala em Hebreus? É importante saber que isto está sendo escrito aos judeus convertidos a Cristo que tinham uma característica muito interessante. É como se você fosse pela primeira vez embarcar em uma canoa para uma pescaria. Você coloca o pé no barco com medo, ficando com um pé na margem e o outro no barco, suas pernas começam a abrir e você acaba caindo na água. Há apenas uma maneira de entrar no barco e você não pode ficar com um pé na margem para evitar um acidente. Esses hebreus tinham se convertido a Cristo, mas estavam com um pé na margem, não queriam largar todos aqueles rituais, que fazia parte da Lei, e que Deus havia dado a eles. Porém, esta foi-lhes dada para uma função específica: a de cercar o povo israelita que Deus escolheu, ou seja,  protegê-los do perigo e dos cuidados deste mundo. Mas quando Cristo veio, a coisa mudou completamente.

Esta carta, escrita para hebreus convertidos a Cristo, tem que explicar várias vezes que agora há  coisas melhores, diferentes daquela dispensação, porque Cristo havia morrido. Pensemos assim: eu faço uma maquete de um projeto e a obra é começada ali na esquina com a construção do prédio. Quando este fica pronto, talvez eu use a maquete para colocar no estande de vendas, o que normalmente é feito para as pessoas admirarem. Mas com o prédio pronto, o cliente vai querer ver o apartamento, visitar o imóvel, e eu preciso deixar a maquete de lado e posteriormente, descartá-la, pois ela não me servirá mais. Assim é com os sacrifícios do Antigo Testamento, eles eram figuras de algo maior, algo que iria ser construído, sendo muito mais concreto e precioso: a obra de Cristo na cruz! Logo, esse, “temos um altar”, que lemos em hebreus, não significa dizer que supostamente tenha que se repetir o sacrifício de Cristo, como vemos nas igrejas católicas, porque o sacrifício de Cristo não pode ser repetido. Nem tampouco é aquele para o qual o pastor convida: venham ao altar. Pois este que temos é Cristo crucificado!

Hebreus 13:10 fala: “Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo”. Tabernáculo era aquela tenda no deserto onde entravam os sacerdotes para  fazer o sacrifício de animais. Havia diversos tipos de sacrifício, um deles era quando o sacerdote pegava uma bacia de sangue do animal sacrificado, entrava absolutamente sozinho no Santos dos Santos - que era o lugar mais interior do tabernáculo, atrás de um véu enorme e que ninguém mais podia entrar, já que se alguém entrasse ali sem sangue, seria morto - e borrifava aquele sangue sobre a tampa da Arca da Aliança. Só ao  sacerdote era permitido fazer esse ritual em um determinado momento e dia. Outro tipo de sacrifício era aquele onde o sacerdote se alimentava do animal morto e sacrificado. Havia também aquele em que o sacerdote não comia da carne do animal, mas o sacrifício era colocado fora do arraial hebraico e queimado ali. Este capítulo basicamente junta esses diferentes tipos de sacrifícios, e diz: Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo. Então, aqueles que continuavam praticando esses sacrifícios judaicos, não podiam participar agora deste Altar do qual o autor fala. Porque são coisas incompatíveis! 

Se alguém está ainda celebrando sacrifícios, como os  judeus estavam, como quer participar de um altar e de um sacrifício definitivo, resolvido de uma vez para sempre? É como se eu dissesse: Temos um prédio construído, não se pode morar na maquete! Este texto de hebreus mostra claramente que aquele sacrifício do qual todos os outros eram símbolos, figuras ou nuvens, apontavam para este sacrifício único, derradeiro e definitivo, que não precisaria jamais ser repetido: o sacrifício de Cristo na cruz! O nosso Altar hoje é Cristo crucificado! Temos este Altar e podemos nos beneficiar dele, mas não se pode beneficiar dele aquele que ainda está ligado aos velhos sacrifícios, àquela velha noção: - se eu for seguidor da lei, se eu fizer isso ou aquilo, cumprir todas as tarefas que a Bíblia relata, talvez, por ventura, quem sabe, serei salvo. - Não! Se você pensa assim, não pode comer e participar deste Altar! Você está em um tempo errado, ocupado ainda com a maquete. 

O versículo 11 continua: “Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério (a sua vergonha). Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. Portanto, ofereçamos sempre por Ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome”. 

Entretanto, tudo isso vem no pacote de uma salvação, já resolvida. Logo, se alguém está em uma religião achando que nela vai encontrar a salvação, o perdão dos seus pecados e a vida eterna, está vivendo um tremendo engano. A ela eu posso dizer: temos um altar do qual você não pode comer, porque você está seguindo rudimentos, leis e cerimonias! E ela pode retrucar: - Mas eu vou à missa, ao culto, faço isso e aquilo! - Mas, não é isso! O homem nasce pecador por causa do pecado de Adão e Eva. O que Deus fez quando eles pecaram para cobrir o pecado que cometeram? Matou um animal, fez uma cobertura de pele e vestiu-os. Se alguém perguntasse a Adão e Eva o que era aquela vestimenta, eles diriam que era a roupa que Deus fez com a pele de um animal inocente, para cobrir os pecados que eles cometeram. 

Então, hoje, se alguém  perguntasse a quem crê em Jesus Cristo, como ele está salvo, esse cristão diria: porque agora estou vestido por um sacrifício consumado de uma vez para sempre! Se existe alguma religião que talvez possa supor que a missa vai repetir o sacrifício, ou que queira exigir de você um sacrifício para que seja aceito por Deus, isto não vai funcionar! Veja algumas passagens nas cartas aos hebreus! São muitas passagens falando das coisas melhores que Deus estava trazendo. Todo o Antigo Testamento é válido para nosso ensino como figuras, símbolos, como uma maquete, mas agora chegou a realização, o prédio está pronto! Olhe para o prédio, deixe a bonita maquete de lado! É importante sim, você olhar e entender como funciona a maquete, mas agora ocupe-se e more no apartamento pronto! É isso que Deus quer falar aqui! 

Ainda em Hebreus, capítulo 7, diz: “Porque isso fez Ele (Cristo) uma vez oferecendo-se a si mesmo”. O contexto é que não é necessário um sumo sacerdote para oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente para os seus próprios pecados e depois para os do povo, mas, Cristo fez isso, e uma única vez: “oferecendo-se a si mesmo”. No capítulo 9 de Hebreus fala também: “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado para o sacrifício de si mesmo”. Se você está em Cristo, seu pecado foi aniquilado, lançado sobre ele quando morria na cruz. Deus o fez pecado por nós. Depois de morto, seu lado foi aberto pela lança do soldado, saindo sangue e água, e João fala: o sangue de Jesus Cristo, seu filho nos purifica de todo o pecado. Ali estava resolvida a questão para sempre!

No mesmo capítulo de Hebreus 9, versículo 28 diz: “assim também Cristo oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez sem pecado aos que o esperam para a salvação”. Eu lhe pergunto: Ele tirou os seus pecados? - Ah, mas eu faço tanta coisa errada! Deus me perdoe. Como vou fazer quando chegar à presença de Deus? - Ora, se ele tirou seus pecados, você está salvo!  O Evangelho é a boa notícia de salvação, não é uma lista de regras, ninguém diria que é uma boa notícia receber uma lista de regras. Se chego em casa e digo: crianças, tenho uma boa notícia para vocês! - Ah, vai nos dar presente, papai? - Presente nada! Vocês vão lavar limpar, passar, cortar a grama, etc. - Mas, oh pai, mas isto não é boa noticia! - É verdade, é uma boa notícia para mim! Isso não é uma boa noticia! Porém, se eu chegar e disser: Crianças tem uma boa noticia, um presente, de graça para vocês! Aí sim, ficarão todos alegres.

Evangelho significa boas novas, boas noticias de que Cristo morreu e ressuscitou e com o seu sangue purifica todos os pecados de quem Nele crê. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou tem a vida eterna!” Tem já, agora, e não entrará em condenação, em juízo, mas passou da morte para a vida. Isso é posse imediata! Então, como um cristão pode querer refazer, celebrar de novo, imitar, o sacrifício de Cristo? Como? Isso não pode! É uma coisa resolvida, lavrada, reconhecida em cartório, digamos assim. No cartório de Deus, se for procurado, estará lá nos livros, o sangue derramado, a vítima já foi morta, e ela é a única que podia tirar os pecados dos homens. Aquela maquete que eram os sacrifícios repetitivos que deveriam sempre ser refeitos, não tirava os pecados, mas trazia à memória que os homens eram pecadores. Mas um dia Deus traria o cordeiro definitivo, e quando Ele veio ao mundo, João Batista aponta para ele, Jesus, e diz: Eis o Cordeiro de Deus! 

Qualquer pessoa que tivesse sido criada no judaísmo entenderia esta linguagem, porque a vida inteira ouviu falar que Deus iria prover um cordeiro, assim como Abraão afirmou, quando fora solicitado a sacrificar seu próprio filho como parte de fé e confiança em Deus. Quando Isaque perguntou: - Pai, aqui tem a lenha, o punhal ou cutelo, mas onde está o cordeiro? Abraão respondeu: Deus proverá o cordeiro, meu filho! Portanto, os judeus cresciam escutando esta história e gravando em sua mente: Deus proverá um cordeiro. Então, João Batista aponta para um homem e diz: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Ali, alguns falaram: é este que eu quero, é este que eu esperava, é este que eu buscava! E você, o que espera?  Quer ser salvo pelas suas próprias obras e merecimentos? Não pode! Somos pecadores, não temos nada que possamos fazer que limpe nosso pecado. Qualquer coisa que façamos não serve para Deus, porque Ele quer dar a salvação! Todos aqueles rituais eram muito bonitos, importantes, mas não é a coisa em si. 

Em Hebreus 9: 28 lemos: “Assim também Cristo oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez sem pecados aos que esperam para a salvação”. Veja, uma vez! Você está esperando por Ele ou ainda está naquela ansiedade do Salmo 43? Um dia, quem sabe, por ventura, eu verei o altar, assim como estavam os   judeus, pensando numa coisa futura que ainda não havia sido consumada, resolvida. Um cristão tem tudo resolvido, tudo passado a limpo! Todos seus pecados foram lançados no esquecimento, como a Bíblia fala, esse é o privilégio de ser cristão! Quando o apóstolo Paulo escreve para os cristãos ele fala assim: “regozijai-vos, outra vez vos digo, regozijai-vos sempre no Senhor”! O que é isso? Se alegrem! Eu não poderia viver uma vida alegre se ainda tivesse o peso dos meus pecados sobre mim,  aguardando o juízo de Deus. Muitas pessoas perguntam: quando eu chegar ao juízo final, então Deus vai ver os meus pecados? - Não, minha filha, se você chegar ao juízo final você está perdida! Quem chegar ali verá a sentença de condenação eterna ser lavrada. Não espere chegar ao juízo final! Qualquer pessoa é salva por Cristo enquanto está viva, depois que morre, acabou a chance! Todas as chances são  enquanto você está vivo, e hoje pode ser a sua chance, hoje pode ser o último aviso que você recebe! Às vezes, você está no aeroporto e ouve a última chamada,  que significa que eles não a repetirão mais. Se você perder aquela chamada, perderá o voo! 

Eu nunca me esqueço do dia em que meu pai saiu para levar uma Bíblia que comprou, para dar a um amigo de presente, aqui em Limeira. Ele foi até a casa, bateu no portão,  o amigo apareceu na porta e conversaram um pouco. Meu pai lhe deu um folheto e o explicou o que era o evangelho e a salvação pela fé em Jesus Cristo, entregou-lhe a Bíblia de presente e o amigo o agradeceu muito. Despediram-se. Esse homem entrou em casa, e durante o almoço caiu com o rosto no prato, morto. A última conversa que ele ouviu foi o Evangelho da Salvação, se ele está salvo não sei, mas ele não vai poder jamais argumentar que nunca teve uma oportunidade, que nunca o chamaram para aquele voo a fim de entrar na eternidade. Ele ouviu o chamado. Se ele aceitou? Só Deus sabe! Vamos certamente, ter grandes surpresas no céu! Então hoje, se você está escutando esse chamado, creia no Senhor Jesus Cristo para receber o perdão de todos os seus pecados!

Mas, e o purgatório depois? Não tem purgatório! Se Cristo morreu para levar de uma vez os pecados, você acha que ele fez o serviço pela metade? - Então ele morreu pelos meus pecados, até o dia que eu me converti? Não! Ele morreu por todos os pecados, porque quando ele morreu, você não existia ainda! Ele morreu pelos seus pecados que ainda iriam acontecer! Nenhum pecado sequer, vai ficar na sua folha, no seu prontuário, na hora que você se encontrar com Deus, se você crer em Jesus agora como seu Salvador. Vai ter uma folha e um prontuário limpos, porque se você tiver um pecado, ainda que seja apenas um mau pensamento que não tenha sido pago pelo sangue de Jesus derramado na cruz, você não entrará na presença de Deus! Pois foi por causa de um pecado que Adão e Eva foram expulsos da Sua presença. Você acha que vai entrar porque tem poucos pecados? Não! Ou você está limpo ou está sujo! Uma gota de água suja, em um copo de água limpa, suja o copo inteiro, assim é o pecado também. Então creia agora em Jesus como seu Salvador. Ele não te pede nada difícil! A Bíblia não fala qualquer coisa que seja difícil ou por esforço, nada disso! Deus fala apenas: Creia em Jesus e será salvo. Essa é a mensagem, a boa noticia do Evangelho que eu vim trazer nesta noite. Espero que você creia e um dia possamos nos encontrar novamente, se não aqui na terra, certamente na presença do Senhor Jesus, no céu.